+18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se termos e condições | Jogue com responsabilidade | Princípios editoriais
Rogério Ceni Cruzeiro Flamengo Brasileirão Série A 21092019Bruno Haddad/Cruzeiro EC

Passado vitorioso e marcante de Rogério Ceni ainda é obstáculo

Rogério Ceni conquistou praticamente tudo o que tinha para conquistar como jogador. Tornou-se o maior ídolo da história do São Paulo. Defendeu uma única camisa com unhas e dentes. Tudo isso acaba por ter um preço muito elevado. Para o bem e também para o mal.

Ter sido uma recente referência de um dos maiores e mais vencedores clubes do Brasil não mexe apenas com o brio dos torcedores rivais. Respinga, sobretudo, nos antigos adversários. Adversários, agora, que vez ou outra vão ser obrigados a “baixar a cabeça” no vestiário para o ex-goleiro.

Não é todo “medalhão” que aceita com naturalidade ouvir ensinamentos e instruções de um promissor treinador que, até pouquíssimo tempo atrás, era um oponente de peso dentro das quatro linhas. Não digo que isso vai acontecer no Flamengo. Mas não ficaria nada surpreso caso venha a se repetir.

O que aconteceu no Cruzeiro no ano passado é o exemplo (im)perfeito daquilo que Ceni vai ser obrigado a lidar nos primeiros passos na nova profissão. Não bastasse ter sido contratado por um gigante em ebulição, teve que “bater de frente” com os egos de velhos conhecidos: Fábio, Edílson, Dedé, Henrique, Thiago Neves, Robinho, Fred, entre outros.

Obviamente, até porque todos aprendemos com os tropeços e os obstáculos da vida, o novo treinador rubro-negro, que fez um trabalho brilhante no Fortaleza e mereceu muito ser o escolhido para substituir Domènec Torrent, está mais calejado e, quem sabe, possa mudar uma ou outra abordagem no dia a dia. Tem personalidade para tal. Os acontecimentos em Belo Horizonte serviram - ou deveriam servir - de lição.

Publicidade