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Torcedor do Palmeiras Cesar Greco/Fotoarena

Após título do Palmeiras na Copinha, Mundial seria uma cereja do bolo

Sem querer fazer um grande exercício de pesquisa aqui, o título do Palmeiras na Copinha 2022, sacramentado com goleada sobre o Santos na final, provavelmente foi o mais comemorado por um clube na história da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Conquistas merecem ser, em essência, celebradas mesmo, e um feito destes nas categorias de base indica um futuro interessante e (no mínimo) promissor para o clube campeão – que mesmo sem anteriormente ter uma Copinha para chamar de sua vem revelando vários talentos. Estas sensações todos os campeões anteriores da Copinha sentiram. O Palmeiras agora realiza tudo isso pela primeira vez, com o bônus de ter acabado com parte de uma musiquinha que, há tempos, incomodava o torcedor e a instituição. Um bônus mais de alívio que de júbilo, é verdade.

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“Palmeiras não tem Mundial. Não tem Copinha, não tem Mundial”, eram as letras que nos últimos anos saíam da boca de rivais mais próximos e mais distantes. De tão repetida, já parecia um som ambiente quando o Alviverde entrava em campo e, evidentemente, era o hit favorito que embalava as últimas edições da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

A música provocativa já ganhou uma adaptação após o Palmeiras ter conquistado, enfim, a sua Copinha. É lógico. As provocações no futebol e em outras searas que mexem com emoções são como a Hidra de Lerna, o lendário monstro da mitologia grega que ao perder uma cabeça fazia nascer outras duas. Só um louco negaria que todas as atenções, do Palmeiras e de quem estiver secando, estão no Mundial de Clubes que será realizado neste mês de fevereiro.

Será a chance do Palmeiras de acabar com o “não tem Mundial” que ainda sobrevive na musiquinha provocativa – e que faz referência à ausência de títulos do certame atual da FIFA ou da Intercontinental. A canção irrita os alviverdes, mas também pode ser vista como um motor de motivação a mais no sonho da conquista do título da FIFA. E se a música irrita, evidente que para o Palmeiras o Mundial tem enorme importância. Nenhum clube chega para a disputa deste torneio com tanta fome quanto o antigo Palestra Itália.

Não é novidade que os clubes sul-americanos valorizam mais o Mundial de Clubes (ou a antiga Copa Intercontinental) do que os europeus. E por ser assim, talvez exista até algum exagero nesta valorização toda. Talvez.

De qualquer maneira, um eventual título palmeirense no Mundial de Clubes da Fifa representaria a cereja do bolo destes seus últimos anos vitoriosos: é a taça mais cobiçada, e agora a única que falta dentro da estrutura atual do futebol. Mas ainda se não vier desta vez, como não veio em 1999 e 2020, não será o fim do mundo: o bolo de conquistas enfileirada pelo Palmeiras nos últimos anos que é o principal.

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