Luciano é do Grêmio. O clube gaúcho confirmou nessa segunda-feira (29) que o atacante teve 50% de seus direitos econômicos adquiridos junto ao Leganés, da Espanha, que o havia emprestado ao Fluminense até então. É a confirmação do que já havia sido apurado pela Goal, com o Tricolor conseguindo um acerto verbal na última semana para fechar a contratação do jogador de 26 anos.
Com a aquisição do atleta, o Grêmio o garante em um contrato válido até dezembro de 2022. Luciano poderá disputar normalmente as partidas do Brasileirão Série A, já que havia pedido para não disputar os sete jogos que o impediriam de assinar por um novo clube. Por ter já atuado pelos cariocas, ele não poderá disputar as fases finais da Copa do Brasil.
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Por outro lado, a expectativa é de que ele seja já incluído na lista tricolor de inscritos para as quartas de final da Copa Libertadores: o Grêmio abriu 2 a 0 de vantagem sobre o Libertad, do Paraguai, e pode confirmar a classificação na próxima quinta-feira (1º), no Defensores del Chaco.
Luciano no Grêmio: entenda a negociação
Depois de uma breve 'guerra' nos bastidores, o Grêmio chegou a declarar publicamente, na última semana, o acerto com Luciano. Ele, inclusive, foi acompanhar in loco a vitória gremista sobre o Libertad no último dia 25, o que foi confirmado pelo vice de futebol Duda Kroeff.
"Desde a lesão do Felipe Vizeu e a ida do Marinho para o Santos, nós víamos a necessidade de ir atrás de um atacante. Foi uma negociação complexa, porque envolvia um clube espanhol, o Fluminense e questões burocráticas. É um atacante que faz gols, tomara que ele se adapte logo e nos ajude", disse o dirigente ao Zero Hora.
A complexidade citada por Duda foi, na verdade, mais de uma: o Atlético-MG tinha em mãos um pré-contrato com o jogador , que estava emprestado ao Fluminense pelo Leganés, da Espanha.
O Galo, vale lembrar, fechou um acordo (também com duração de três anos) com Luciano na última terça-feira. Porém, a negociação travou na hora de documentar o pagamento da comissão, que, a princípio, precisa ser dividido entre os agentes Nilson Moura e Angelo Marcos Canuto da Silva, o que não agradou aos mineiros.
(Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC)
O clube gaúcho, por sua vez, aceitou repassar separadamente o valor da comissão para cada um dos empresários, que, nos bastidores, há semanas têm travado uma batalha para cuidar da carreira do atacante.
Hoje, Nilson Moura é o representante oficial de Luciano, num contrato registrado na CBF. Já Angelo Marcos Canuto da Silva foi o empresário do jogador até 2014, quando acabou preso por tráfico de drogas . Em liberdade desde agosto de 2018, o Padrinho, como é conhecido, está tentando participar no agenciamento do atleta.
*Atualizado em 25 de julho (20h42) e em 29 de julho de 2019 (18h31).