Noite de show brasileiro na Liga dos Campeões da Uefa. Neymar, porém, passou em branco. Gabriel Jesus? Até marcou, mas apenas o sexto do City, saindo do banco de reservas. Quem brilhou mesmo foi Antony, do Ajax, na vitória por 5 a 1 do campeão holandês sobre o Sporting.
Com apenas 21 anos, o jovem revelado pelo São Paulo, em sua segunda temporada no futebol europeu, teve aquela que talvez tenha sido a sua melhor atuação de sua carreira.
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Era, afinal de contas, um jogo crucial para as ambições do Ajax na temporada. A estreia do clube na Liga dos Campeões, colocando frente à frente os campeões holandeses contra os campeões portugueses. Uma vitória fundamental caso a equipe queira se classificar para as oitavas de final.
TwitterNesse cenário, junto do marfinense Sébastien Haller, foi Antony quem botou a bola debaixo do braço e decidiu resolver a partida. O primeiro gol já contou com um drible seco do brasileiro e uma finalização que bateu na trave e deixou Haller sem goleiro para abrir o placar. E era só um prelúdio do que viria.
Antony voltou a decidir no segundo gol do Ajax, em sua primeira assistência "oficial". Recebeu um tiro de meta do goleiro Pasveer, ganhou na velocidade de Vinagre como se este fosse uma criança, acelerou com um ótimo domínio de bola e deixou Haller novamente sem goleiro. 2 a 0. Poucos minutos depois, participou também do terceiro gol, começando a jogada que terminou com o belo gol de Berghuis, com ótimo passe.
O quarto gol também teve a "assinatura" do campeão olímpico, com um passe de três dedos que deixou Haller, sempre ele, na cara do gol. No total, foi substituído após participar de quatro dos cinco gols do Ajax em Lisboa, uma atuação no mínimo memorável.
Memorável não só pela qualidade e pelo tamanho da partida. Dificil não imaginar que podemos estar vendo a ascensão de um grande talento do futebol brasileiro em um dos gigantes do continente. Antony, especial desde quando jogava em Cotia, nas categorias de base, chamando a responsabilidade em um jogo importante na maior competição de clubes do planeta. Esperança não só para o Ajax, mas por quê não, para a seleção brasileira?




