Portugal, que tanto recebe brasileiros, presenteou o país coirmão com dois dos seus filhos ilustres. Distintos, acima de tudo.
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Abel Ferreira não chegou ao Palmeiras para repetir os feitos de Jorge Jesus no Flamengo. Atravessou o Atlântico para ser simplesmente Abel Ferreira. Tem sido desde então.
Estudioso, intenso, de comunicação fácil e com toda uma carreira pela frente, Abel de Penafiel prontamente ganhou o ranzinza coração alviverde. Passou por cima de um calendário caótico e dos diversos obstáculos causados pela pandemia.
Experiente, vitorioso e marcante, Jorge da Amadora precisou antes abrir o doloroso caminho num território que há mais de 500 anos não é tão desconhecido assim. Teve que preparar o terreno. Sofreu pancadas de todos os lados até, também em pouquíssimo tempo, calar os críticos.
Ambos conquistaram a Copa Libertadores com méritos de sobra e, não menos importante, reforçaram que a inveja, o ódio e a busca inquietante por comparações atacam palmeirenses e flamenguistas, brasileiros e portugueses, na mesma lamentável proporção.
A bandeira de Portugal carrega o verde do Palmeiras e o vermelho do Flamengo. Não pode ser mera coincidência.
