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Premier League protest Everton fansGetty

Tapetão na Premier League? Entenda a polêmica na briga contra o rebaixamento

No futebol, nem sempre a disputa se limita aos gramados, inclusive na terra onde o esporte mais popular do mundo nasceu. O Tapetão, termo que designa a resolução de conflitos por meio de tribunais desportivos, surge como uma alternativa, onde estratégias juridicas se misturam com o fervor e a paixão presentes no futebol.

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A atual edição da liga mais lucrativa do mundo vive um momento peculiar com o "tapetão". A parte inferior da tabela de classificação não está sendo definida apenas pelo desempenho dentro das quatro linhas, mas também pelas decisões tomadas nos tribunais.

Recentemente, a Premier League tem intensificado as denúncias de violações ao Fair Play Financeiro (FFP). O Manchester City, atual campeão da competição, encara mais de 100 acusações e terá que provar inocencia em um futuro ainda não definido.

Entre os clubes sob investigação estão Everton, que lida com denúncias pela segunda vez após receber punição, e Nottingham Forest.

A seguir, a GOAL detalha os processos que Everton e Nottigham Forest enfrentam e como seus destinos se entrelaçam na batalha contra o rebaixamento

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  • EvertonGetty Images

    Caso Everton

    O Everton vive uma montanha-russa de emoções na Premier League 2023/24. Em novembro de 2023, uma punição de dez pontos por violações às regras do Fair Play Financeiro abalou as estruturas do clube, pondo em risco a permanência dos Toffees na elite do futebol inglês.

    A sansão, caracterizada por ser a mais severa da história da Premier League, foi aplicada após investigação conduzida por uma comissão independente escolhida pela organização do campeonato inglês. Ficou comprovado que o clube de Liverpool quebrou as normas de sustentabilidade financeira -que determinam que os clubes não podem apresentar um prejuízo superior a 105 milhões de libras (R$ 663,3 milhões) em um periodo de três anos. O Everton violou essa regra ao apresentar perdas de mais de 430 milhões de libras (R$ 2,7 bilhões) em cinco temporadas consecutivas, acumulando mais prejuízos do que o permitido.

    Com a punição inicial, o clube, que anteriormente ocupava a 14ª posição com 14 pontos, foi bruscamente remanejado para a penúltima colocação, com apenas 4 pontos. A perda drástica de pontos colocou a equipe em situação delicada na luta contra o rebeixamento e gerou reações diversas, dividindo opiniões sobre a justiça exercida pela Premier League e o futuro do clube.

    Entretanto, esse futuro não tardou em chegar. Após apelos do clube e intensas manifestações por parte da torcida contra a decisão excessivamente rigorosa, a entidade reduziu a pena de dez para seis pontos. Com o ajuste, a equipe aumenta suas chances de se manter na Premier League e sobe do 17º para o 15º lugar.

    No entando, novas acusações foram feitas contra o time azul de Liverpool em janeiro deste ano, referentes à campanha 2022/23, mas, até o momento, nenhuma nova punição foi aplicada.

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  • Dominguez Nottingham Forest 2024Getty

    Caso Nottingham Forest

    O Forrest entra na lista de acusados por acúmulo de défcits, junto ao Everton. A equipe ascendeu à Premier League na temporada 2021/22 e, segundo o jornal The Times, apresentou gastos incompatíveis com sua arrecadação desde a promoção, o que levanta questões sobre a sustentabilidade financeira da equipe.

    A comissão independente que cuidará do caso definiu o dia 8 de abril como data limite para o agendamento de uma audiência, já que os casos precisam ser encerrados ainda nesta edição da competição.

  • Reflexos nas janelas de transferências

    Os últimos acontecimentos fazem os clubes irem ao mercado com uma núvem de incertezas. A expectativa é de moderação nas próximas janelas, com os times pisando no freio e evitando gastos exorbitantes para não ultrapassarem o teto financeiro imposto pela liga.

    Clubes que anteriormente ostentavam grande poderio financeiro, agora precisarão recalcular seus planos e agir com cautela. A gestão equilibrada e a visão a longo prazo de uma forma de negócio sustentável é o que os clubes precisarão ter em mente para garantir a distância dos tribunais desportivos.

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