Em meio ao atestado de que teria desistido do futebol em alto nível, ao trocar a Europa pela Arábia Saudita, a seleção brasileira voltou a aparecer como trampolim para elevar o nome de Neymar nas alturas. O camisa 10 marcou duas vezes contra a Bolívia, na estreia do Brasil nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, e ultrapassou Pelé como maior artilheiro na história da equipe nacional segundo a FIFA.
Ainda que valha destacar os diferentes critérios de contagem de gols de uma época para a outra, e deixando claro que Pelé segue inalcançável para qualquer jogador que veio depois dele, a marca de Neymar tem que ser respeitada e exaltada. Embora não tenha títulos relevantes de Copa América ou Mundial pela seleção brasileira, o hoje jogador do Al Hilal quase nunca deixou a desejar com a camisa canarinho.
O seu histórico com o selecionado é, na verdade, um casamento banhado em um puro suco de realismo: não é nenhum conto de fadas, teve suas crises e momentos difíceis, mas também é repleto de momentos felizes e sonhos alimentados mutuamente. Desde sua estreia oficial, antes mesmo de se tornar um imortal do Santos, até os gols sobre a Bolívia que o colocaram no topo da artilharia perante a FIFA, a seleção brasileira talvez tenha sido a única certeza na carreira de Neymar. O lugar onde ele fica verdadeiramente à vontade, um porto-seguro.


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