A primeira edição do Goal 50 foi vencida por aquele que viria a se tornar o jogador mais vezes lembrado na história da premiação. Atrás dele vieram Lionel Messi e Fernando Torres – este, então jogador do Liverpool.
A sensação de Portugal foi o merecido destinatário do troféu, marcando 42 gols ao longo da campanha memorável do Manchester United que terminou como campeão da Premier League e da Liga dos Campeões da UEFA.
Segundo colocado na edição anterior, Messi finalizou no topo da lista do Goal 50 em 2009 – uma temporada na qual Ronaldo, vencedor de 2008, sequer terminou entre os três melhores.
No ano em que Leo mostrava ao mundo o quão especial era, ele terminou a premiação à frente de Andrés Iniesta e Xavi, companheiros de um Barcelona histórico que terminou aquela campanha como campeão de La Liga, Copa do Rei e Liga dos Campeões da UEFA.
Também artilheiro naquela Champions, Messi selou a conquista ao marcar o segundo gol da final contra o Manchester United, em Roma.
Primeiro a não se chamar ‘Messi’ ou ‘Ronaldo’ a levar o Goal 50, Wesley Sneijder foi eleito o melhor jogador do mundo em 2010 – status que ainda é considerado por muitos naquele ano em que, curiosamente, não foi reconhecido por outras honrarias.
O holandês havia chegado à Inter de Milão um ano antes, após uma passagem frustrante por um Real Madrid que não fez questão de mantê-lo. Azar dos espanhóis, que viram o meia liderar a Inter em uma temporada histórica na Liga dos Campeões da UEFA com direito a dois gols nas inesquecíveis semifinais contra o Barcelona, além de uma assistência para um dos gols de Diego Milito na grande decisão contra o Bayern de Munique.
Foi o terceiro título de Sneijder em 2009/10, já garantidas as vitórias na Serie A e na Copa da Itália. E que poderia ser sucedido por outro, na África do Sul, mas sua Holanda acabou batida pela Espanha na Copa do Mundo daquele ano.
Ainda assim, Sneijder fez mais do que o suficiente para ser o vencedor inconteste do Goal 50, terminando à frente de Messi e Xavi.
Messi voltou ao topo em 2011, batendo Ronaldo e tendo o companheiro de Barcelona, Xavi, na terceira colocação do Goal 50.
O vencedor foi uma escolha óbvia graças à temporada quase perfeita do argentino, autor de 53 gols em 55 partidas pelos catalães e provedor de outras 24 assistências. Com esses números, é claro que os títulos acompanhariam: mais um troféu de La Liga e uma Liga dos Campeões.
Entre grandes momentos daquele ano, nenhum se compara à sua atuação antológica na semifinal da UCL diante do rival Real Madrid, na qual driblou quatro adversários antes de vencer Iker Casillas e marcar um dos gols mais belos de sua carreira.
Em 2012, Ronaldo liderou o Real Madrid a seu primeiro título de La Liga em quatro anos com direito a gols decisivos em clássicos: um hat-trick contra o Atlético de Madrid e o gol da vitória diante do Barcelona, em abril, diante de um Camp Nou lotado.
O ano brilhante do gajo foi ainda destacado por um feito notável, marcando contra todos os adversários encarados naquele Espanhol e terminando o Goal 50 à frente do então companheiro de time Iker Casillas. Messi, dessa vez, ficou com a terceira colocação.
Messi se tornou o primeiro jogador a vencer três prêmios Goal 50 em 2013, quando faturou o troféu mais uma vez.
Franck Ribéry terminou na segunda colocação após conquistar a tríplice coroa com as cores do Bayern de Munique à frente de Cristiano Ronaldo, terceiro colocado.
Foi também o ano do recorde de Messi, que ultrapassou o alemão Gerd Müller como o jogador com mais gols somados em um único ano: foram 91 tentos contra 85 do alemão.
Leo, de quebra, se tornou o maior artilheiro da história do Barcelona, que venceu La Liga mais uma vez.
Em 2014, o Real Madrid encerrou um longo jejum e conquistou a 10ª Liga dos Campeões da UEFA em sua história e teve em Cristiano Ronaldo, vencedor do Goal 50 naquele ano, mais uma vez seu grande destaque.
O português chegou à sua terceira conquista em nossa honraria batendo Arjen Robben, de grande campanha no Bayern de Munique, e Messi, vice-campeão da Copa do Mundo com a Argentina no Maracanã.
Ronaldo acumulou 51 gols marcados na temporada 2013/14, vencendo não só a Champions como também a Copa do Rei, além de dividir o prêmio da Chuteira de Ouro europeia com o uruguaio Luis Suárez, então no Liverpool.
Messi voltou ao topo do Goal 50 em 2015, à frente de Cristiano Ronaldo e de Luis Suárez, seu novo parceiro de ataque no Barcelona.
Depois de se recuperar de lesão, Leo mostrou estar mais afiado que nunca, se tornando o maior artilheiro da história de La Liga e faturando a tríplice coroa ao lado de Luisito e de Neymar: o tridente ofensivo, aliás, fechou aquela temporada com incríveis 122 gols marcados!
Pela primeira vez na história, o Goal 50 não teve Messi terminando entre os três melhores do ano em que Ronaldo voltou a passar à frente do rival argentino em prêmios conquistados. Depois dele vieram, em sequência, Luis Suárez e Antoine Griezmann.
Em 2015/16, CR7 colocou mais duas marcas em sua brilhante carreira de artilheiro: se tornou o maior goleador da história do Real Madrid e também da Liga dos Campeões da UEFA.
Mesmo enfrentando problemas físicos, ele ainda encerrou a temporada 2015/16 anotando seu pênalti na disputa com o Atlético de Madrid, na decisão da Champions, ampliando o domínio do Real no torneio.
Em 2017, Ronaldo conquistou o Goal 50 mais uma vez, se tornando o primeiro jogador a vencer o prêmio por dois anos em sequência, mesmo com números menos expressivos do que em anos anteriores. Mas, e é o que mais impressiona, conseguindo ser ainda mais decisivo apesar disso.
Foram 25 gols em 29 partidas que garantiram o título de La Liga ao Real Madrid, além de uma arrancada impressionante na reta final da Liga dos Campeões da UEFA, onde terminou como artilheiro, com 12 gols marcados – incluindo dois na final diante da Juventus de Gianluigi Buffon, segundo colocado na nossa lista.
Luka Modric, seu companheiro de Bernabéu, ficou com a terceira colocação.
Colocando fim à alternância Messi-Ronaldo, Luka Modric se tornou o quarto vencedor na história do Goal 50 graças a uma temporada impecável tanto por Real Madrid quanto pela Croácia.
Semanas antes de levar seu país a seu primeiro vice-campeonato mundial, na Rússia, o croata comandava com maestria o meio de campo do Real tricampeão europeu diante do Liverpool.
Ronaldo ficou em segundo lugar dessa vez, seguido pelo egípcio Mohamed Salah.
Com um ano impecável com o Liverpool, o zagueiro holandês foi o quinto homem a receber a honraria da Goal. Van Dijk foi peça fundamental para o título da Liga dos Campeões dos Reds - eleito o melhor em campo na final contra o Tottenham - e na campanha do time vice-campeão da Premier League na temporada 2019/20.
Na sequência daquele ano, o Liverpool começou a histórica campanha que encerraria o jejum de títulos no Campeonato Inglês e mais uma vez Van Dijk foi peça-chave. Com a seleção holandesa, o zagueiro ajudou o time à chegar na final da Nations League. Leo Messi e Mo Salah completaram o pódio.
2019 também foi um ano histórico para o futebol feminino. A Copa do Mundo da França registrou recordes de audiência e a grande destaque do torneio levou o Goal 50. Megan Rapinoe, campeã, melhor jogadora e artilheira do mundial com a seleção dos Estados Unidos, foi a vencedora do prêmio.
Lucy Bronze, destaque do Lyon e da seleção inglesa, e Sam Kerr, vencedora do Goal 50 em 2018, ficaram com a segunda e terceira colocação, respectivamente.
Dois jogadores que transformaram em gols e em títulos tudo o que tocaram. Se o polonês marcou 55 gols em 47 jogos na última temporada, a média de gols da dinamarquesa não deixa a desejar: foram 27 gols em 21 jogos com a camisa do Wolfsburg, da Alemanha.
Lewandowski conquistou a Bundesliga, a Copa da Alemanha, a Liga dos Campeões (segundo triplete da história do Bayern) e foi eleito pela Uefa o melhor jogador da Europa. Harder, por sua vez, também venceu o Campeonato Alemão e a Copa da Alemanha, foi vice-campeã na Liga dos Campeões, mas também foi eleita a melhor jogadora do continente.
Como se não bastasse os gols e títulos, Harder ainda se tornou a mulher mais valiosa da história do futebol, com a transferência para o Chelsea batendo os recordes do futebol feminino. Vencedores mais do que merecidos do Goal 50 de 2020.
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