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De Rivellino a Cássio: como o Corinthians se despede de seus ídolos

“O dia que ninguém imaginava que chegaria, chegou”. A frase costuma ser usada, esportivamente, quando um grande ícone de um time, por alguma razão, deixa de atuar com a camisa da instituição pela qual fez história. Tais palavras com certeza passaram pela cabeça de milhões de corintianos que assistiam à entrevista coletiva de despedida de Cássio.

Após 12 anos, o maior goleiro da história do Corinthians, um dos maiores ídolos alvinegros em todos os tempos, confirmava o seu adeus. E ainda que tenha sido com sala lotada de jornalistas, homenagens e a grande coleção de troféus conquistados ali ao lado do arqueiro, além da promessa feita pelo presidente Augusto Melo de um busto em sua homenagem no Parque São Jorge, não dá para negar que a saída de Cássio não foi a dos sonhos. O camisa 12 poderia ter até ficado, mesmo vivendo um momento ruim, mas optou por aceitar proposta do Cruzeiro.

Nas últimas décadas, o torcedor corintiano se acostumou a ver grandes ídolos deixando o clube de forma anticlimática. Cássio não foi o pior dos casos, mas também está longe de ter tido um final digno de contos de fadas. A realidade do futebol brasileiro impõe uma dose de realismo que, muitas vezes, impede qualquer tipo de desfecho mais romântico.

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