O pesadelo do Vasco no Brasileirão 2023 explicado em 5 motivos

O início de ano do Vasco não foi dos piores. A equipe então comandada por Maurício Barbieri chegou a vencer o Flamengo, na primeira fase do Campeonato Carioca, antes de ser eliminado pelos rubro-negros na semifinal do estadual.

Mas depois da eliminação na segunda fase da Copa do Brasil para o ABC, nos pênaltis e em São Januário, o time só foi caindo de rendimento. O acúmulo de frustrações mexeu com o fator anímico. O Vasco atual já entra em campo parecendo estar derrotado.

Enquanto esteve no Vasco, Maurício Barbieri alternou muito suas escalações. Resultado? Um time que, na metade do ano, não tem uma identidade clara dentro de campo.

O trabalho de Barbieri já era alvo de críticas, especialmente após a queda na Copa do Brasil. Os resultados ruins decretaram a sua saída na 11ª rodada. E o Vasco segue sem um treinador. Ainda que a diretoria tenha prometido resolver a situação até a próxima semana, ainda haverá o tempo para adaptação... e o Vasco está ficando sem tempo.

Um dos clubes que mais gastou em contratações no início do ano, o Vasco não conseguiu balancear bem o seu elenco. As carências no ataque e, especialmente, no meio campo fazem parte do diagnóstico do péssimo momento do clube.

A janela de transferências de julho já trouxe alguns reforços, como Serginho (atacante), Maicon (zagueiro) e o veterano Gary Medel (meio-campista). E existe a promessa de mais nomes para ajudar o time a sair desta situação. A questão é: vai dar tempo?

A dona da SAF cruz-maltina também não vive o melhor de seus momentos. O trabalho feito no Vasco não é bom até aqui, e o histórico da empresa em outros de seus clubes também não é dos mais empolgantes.

No mesmo pronunciamento em que falou sobre o sentimento de vergonha pelo momento, Paulo Bracks cobrou a empresa: "Como clube, não estamos felizes, e com a 777 também não. Temos conversado bastante diariamente, tentando buscar soluções. Nessa semana vamos ter mais visitas de gente de lá, estamos tentando ver como faremos isso. Entendo a frustração do torcedores, e (eles) têm que entender que estamos mais frustrados ainda". Some a isso os jogos sem torcida em São Januário, consequência de uma punição por cenas de violência protagonizada por torcedores durante o jogo contra Goiás, e a receita do insucesso está pronta.