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Missing Women's World Cup starsGetty Images

Marta, Megan Rapinoe e as estrelas que se despedem da Copa do Mundo em 2023

Nas últimas duas décadas, a Copa do Mundo de Futebol Feminino se fortaleceu cada vez mais, graças, em grande parte, às grandes jogadoras que passaram por seu palco. Mais lendas surgirão e mais histórias serão contadas na Austrália e na Nova Zelândia neste verão, mas toda boa história tem que chegar ao fim.

E, infelizmente, a Copa do Mundo de 2023 será a última oportunidade que os torcedores terão de assistir algumas das jogadoras mais reverenciadas de todos os tempos. Marta, Rapinoe e Sinclair são apenas algumas da lista de heroínas que estão partindo.

Antes da maior Copa do Mundo feminina de todos os tempos, a GOAL destacou nomes de atletas que você precisa ficar de olho, pois talvez esta edição seja a última aparição dessas estrelas no cenário mundial, buscando, quem sabe, a taça da competição.

  • Marta BrazilGetty

    Marta (Brasil)

    Há muito tempo se comenta que esta seria a última Copa do Mundo de Marta, e a maior artilheira de todos os tempos da competição acabou, de fato, confirmando isso em junho. Amplamente reconhecida como uma das melhores jogadoras de todos os tempos, sua jornada no Mundial começou em 2003.

    Com apenas 17 anos na época, Marta marcou três gols na fase de grupos antes do Brasil ser eliminado nas quartas de final pela Suécia. Quatro anos mais tarde, sua lenda começou a ser devidamente escrita, pois ela marcou quatro vezes - incluindo um gol icônico contra os Estados Unidos na semifinal - a caminho da Bola de Ouro.

    Infelizmente, a seleção não foi a grande campeã, perdendo por 2 a 0 para a Alemanha. Isso é o mais próximo que Marta chegou de levantar o troféu da Copa do Mundo, e suas chances de quebrar esse feito com a conquista da taça neste verão são escassas. De qualquer forma, seu lugar como uma figura transformadora no futebol feminino está garantido.

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  • Megan Rapinoe USWNT United StatesGetty

    Megan Rapinoe (Estados Unidos)

    Não foi uma surpresa, mas o fato de Rapinoe ter confirmado que se aposentaria no final da temporada de 2023 da Liga Feminina Norte-Americana ainda assim foi manchete em todo o mundo. A estrela dos Estados Unidos transcendeu o futebol por algum tempo, com a mesma atenção sendo dada a seus comentários francos sobre questões sociais e atuações em campo.

    Rapinoe faz parte de um grupo considerável de jogadoras norte-americanas que buscam completar uma histórica tríplice coroa na Austrália e na Nova Zelândia, tendo ajudado a seleção dos EUA a levantar os troféus em 2015 e 2019. Seu desempenho na França, há quatro anos, foi particularmente impressionante e ela ganhou a Bola de Ouro com razão. Mesmo que neste ano não seja titular, vai ajudar a equipe no que for possível.

  • Christine Sinclair Canada Women 2022Getty

    Christine Sinclair (Canadá)

    Sinclair completou 40 anos recentemente, mas ainda lidera a linha de frente do Canadá e disputará sua sexta Copa do Mundo na Austrália e na Nova Zelândia. Uma série de estatísticas sensacionais falam muito sobre a impressionante carreira da atacante.

    Sinclair apareceu em inacreditáveis 323 vezes pela seleção canadense, atrás apenas da lenda norte-americana Kristine Lilly, que jogou mais vezes pelo seu país. Um recorde que Sinclair detém é o de gols internacionais, com a veterana marcando 190 vezes até o momento. Apesar da crise no futebol feminino canadense, a atacante pode comandar sua seleção para o pódio mundial neste ano para encerrar sua passagem com chave de ouro.

  • Alex Morgan USA San Diego WaveGetty Images

    Alex Morgan (Estados Unidos)

    "No momento, estou vivendo uma temporada de cada vez. Meu corpo se sente bem e sinto que estou certa, então não estou olhando muito para o futuro." Esse foi o veredicto de Morgan quando questionada se ela poderia seguir como companheira de equipe de longa data de Rapinoe na aposentadoria. Portanto, é claro que nada é certo. Mas é difícil imaginar que Morgan continue por mais quatro anos, especialmente com tantas jovens talentosas disputando seu lugar na equipe dos Estados Unidos.

    Se ela for embora antes da próxima Copa do Mundo, será difícil substituí-la dentro e fora de campo. Morgan tem uma média de mais de um gol a cada dois jogos durante sua carreira internacional e ajudou a liderar a evolução do futebol dos EUA na última década e meia.

  • Eugenie Le Sommer France Women 2023Getty

    Eugenie Le Sommer (França)

    Depois de um longo período de turbulência fora de campo - com Le Sommer sendo deixada de fora da seleção francesa para a Euro 2022, pela impopular treinadora Corinne Diacre, Les Bleues parecem estar em melhor forma para a Copa do Mundo. Com o técnico Herve Renard, Sommer vai à sua quarta Copa do Mundo e a equipe precisará mais do que nunca de seu instinto artilheiro.

  • Maren MjeldeGetty Images

    Maren Mjelde (Noruega)

    Há poucas jogadoras mais confiáveis no futebol mundial do que Mjelde. A defensora será tão importante para o seu país nesta Copa como foi para o Chelsea, na última temporada. Ela é a única zagueira de elite que a Noruega possui, com 165 jogos pela seleção até o momento e participação em três Copas do Mundo. Ela chegará a quatro nesta edição, mas uma quinta pode ser possível: ela terá 37 anos em 2027.

  • Ali Riley New Zealand Getty Images

    Ali Riley (Nova Zelândia)

    Para que a Nova Zelândia tenha uma Copa do Mundo bem-sucedida em casa, Riley precisa estar lá. A capitã do Angel City - que também é capitã da seleção que defende - nasceu em Los Angeles, mas já disputou mais de 150 partidas pelo país natal de seu pai. Ela participará de sua quinta Copa do Mundo e jogar diante da torcida em casa é a chance de Riley ter um final de carreira internacional digno de um livro de histórias.

  • Onome Ebi - Nigeria womenSamuelAhmadu/Goal

    Onome Ebi (Nigéria)

    Ebi vai a sua sexta Copa pela Nigéria. Embora ela não tenha revelado se planeja continuar jogando pelo seu país ou não, agora, aos 40 anos, este certamente será seu último grande torneio. Ebi estará motivada para sair com um grande sucesso, pelo menos igualando a classificação da Nigéria para as quartas de final em 1999 - o mais longe que qualquer equipe africana já chegou na Copa do Mundo Feminina.

  • Alyssa Naeher USWNT 2022Getty Images

    Alyssa Naeher (Estados Unidos)

    Graças ao incrível poder de permanência de Hope Solo, Naeher chegou bastante tarde ao cenário internacional, não fazendo sua estreia completa até 2014. No entanto, ela recuperou o tempo perdido desde então, ajudando os EUA a vencerem duas Copas do Mundo consecutivas em 2015 e 2019. A goleira terá 39 anos em 2027, e por isso pode ser que esta edição seja sua última, e vitoriosa, participação em Mundiais pelos Estados Unidos.

  • Sherida Spitse Netherlands 2023Getty Images

    Sherida Spitse (Holanda)

    Uma das sete jogadoras europeias a ter mais de 200 partidas pelo seu país, Spitse foi fundamental para a chegada da Holanda à final de 2019. Com Vivianne Miedema perdendo o torneio devido a uma lesão, a criatividade de Spitse será necessária mais uma vez se a equipe quiser fazer uma boa apresentação nesta temporada. Ela terá 37 anos quando a próxima Copa do Mundo chegar, o que significa que esta pode ser sua última atuação no maior palco de todos.

  • Kelley O'Hara USWNT Getty Images

    Kelley O'Hara (Estados Unidos)

    O'Hara é outra atleta dos Estados Unidos que espera garantir a terceira vitória consecutiva na Copa do Mundo de 2023. No entanto, parece improvável que ela desempenhe um papel tão importante na equipe quanto desempenhou nos dois triunfos anteriores. Assumindo mais um papel de líder nos vestiários, a jogadora com mais de 150 jogos pela equipe está bem posicionada para ajudar a preencher a lacuna de liderança.

  • Caroline Seger Sweden 2022Getty Images

    Caroline Seger (Suécia)

    Seger está indo para a sua quinta Copa do Mundo em busca do que resta em sua carreira: a medalha de ouro em um grande torneio pela Suécia. A meio-campista chegou muito perto em várias ocasiões, perdendo nas semifinais da Copa do Mundo duas vezes e conquistando duas medalhas de prata olímpicas. A Suécia não está entre as favoritas, mas Seger e sua equipe tem experiência de sobra, e podem levar a meia a sua primeira taça mundial.