O Paris Saint-Germain percebeu, ao final da temporada, que Christophe Galtier não era o técnico certo para comandar a equipe e, por isso, iniciou um processo começou para encontrar um substituto que pudesse finalmente entregar aos campeões franceses mais do que apenas sucesso local. A decisão interna inicial certamente os colocou em vantagem na busca por um técnico de primeira linha, não é?
Primeiro, foi Thomas Tuchel. E por que o PSG não iria querer ele? Este era um técnico vencedor da Liga dos Campeões. Sim, os parisienses já haviam passado por ele antes. Tuchel, porém, foi atraído pelo Bayern de Munique antes que o PSG tivesse a coragem de despedir oficialmente Galtier.
Então, brevemente, foi José Mourinho. E talvez essa não fosse a pior ideia. Sim, o técnico português havia se tornado, de alguma forma, ainda mais impaciente enquanto estava na Roma. Mas ele sempre venceu na Europa. Talvez um técnico "mais duro" fosse exatamente o que o clube precisava.
Depois disso, Julian Nagelsmann foi o favorito. Este foi ainda mais emocionante. Jovem, moderno e taticamente astuto, esta era certamente a direção que o PSG precisava. Mas esse movimento, que parecia certo se concretizar, não avançou.
Em vez disso, o PSG aparentemente acertou com Luis Enrique. Ele ganhou a Liga dos Campeões, treinou alguns grandes nomes e fará os parisienses jogarem mais em conjunto. No entanto, pouco ajuda a tirar o fato de que Luis Enrique é efetivamente a quarta escolha, o reserva do reserva para um trabalho que, teoricamente, deveria ser atrativo.
E tudo isso é indicativo do estado do clube. O PSG, o maior time da França, com o terceiro maior orçamento da Europa e o time que conseguiu atrair alguns dos maiores nomes do futebol, não consegue encontrar um técnico. Eles são, na verdade, uma equipe que não consegue corrigir seus próprios erros, exemplificando o fracasso no projeto.







