Estêvão explica o motivo para não gostar do apelido de "Messinho"

Estêvão, que vai para o Chelsea em 2025 por £56 milhões, falou que não gosta de ser chamado de 'Messinho'. O apelido, uma referência a Lionel Messi, o segue desde seus primeiros dias na base do Cruzeiro, quando tinha apenas 10 anos. Apesar da natureza positiva, Estêvão admitiu que a comparação é mais um fardo do que um elogio.

Em uma conversa com a ESPN, o jovem de 17 anos revelou: "Eu confesso que não gosto de ser chamado de Messinho desde pequeno. Desde os dez anos, quando jogava pelo Cruzeiro. Não gosto de comparações. Para quem não sabe lidar com isso, pode ser bastante incômodo. Aos 17 anos, não tenho tempo a perder ouvindo críticas. Quero ser feliz, amo jogar futebol, quero aproveitar ao máximo. Eu sendo Estêvão está bom."

Embora Estêvão tenha atraído inevitáveis comparações com Messi devido ao seu apelido, é Neymar quem ocupa um lugar especial em seu coração. O jovem atacante elogiou o jogador do Al Hilal em várias ocasiões, chamando o superastro brasileiro de sua maior inspiração, e admitiu que ficaria mexido emocionalmente quando o encontrar.

"Com Neymar, foi apenas uma vez que ele me repostou, mas eu nunca falei com ele pessoalmente," ele disse. "Acho que vou chorar (quando o encontrar). Ele é um cara que admiro, sempre o vi jogar, a maior referência no Brasil é uma enorme referência para mim."

Estêvão despontou como uma figura chave para o Palmeiras nesta temporada, contribuindo com 13 gols e nove assistências em 31 partidas pelo Brasileirão. Suas contribuições notáveis lhe renderam uma convocação para a seleção brasileira pelo técnico Dorival Júnior, se tornando mais um marco em sua promissora e curta carreira. Em outubro, ele ganhou manchetes ao quebrar um recorde de Neymar como um jovem de 17 anos. Estêvão somou 17 participações para gol em uma única temporada, superando o recorde do astro de 16 participações durante o ano de 2009 com o Santos.

O incômodo de Estêvão pelo apelido ‘Messinho’ mostra seu desejo de escrever a própria história, sem ser sobrecarregado por expectativas ou comparações. Com uma temporada recorde pelo Palmeiras, duas convocações para a seleção principal e uma transferência para o Chelsea à frente, seu futuro no futebol parece mais promissor do que nunca.