Mas explicou que a decisão de permitir que Messi e Alba ficassem fora do All-Star Game partiu do próprio clube, visando preservar a saúde e o condicionamento físico dos jogadores em meio a uma agenda apertada. Segundo ele, ambos ficaram muito incomodados com a punição imposta pela liga.
“Obviamente, não foi uma reação positiva”, disse Mas sobre a resposta dos atletas às sanções. “Eles querem competir, querem estar em campo. É para isso que estão aqui: para jogar e vencer. Eles entendem a importância da partida de amanhã à noite. Então, a reação foi exatamente a esperada de dois jogadores competitivos que não entendem a decisão. Não entendem por que a ausência em um jogo festivo leva automaticamente a uma suspensão. A regra é o que é, mas eles não concordam.”
O dirigente também afirmou estar “esperançoso” de que a punição não atrapalhe as negociações para uma renovação contratual com Messi, cujo vínculo atual vai até o fim de 2025.
“Ele está muito chateado, extremamente chateado, como era de se esperar”, acrescentou Mas. “Espero que isso não tenha impacto a longo prazo. Vai afetar, sim, a percepção imediata dos jogadores sobre como funcionam as regras da liga? Absolutamente, sem dúvida.”
Mas criticou a liga por não levar em conta o calendário apertado do Inter Miami ao aplicar a suspensão.
“Até agora, neste ano, já disputamos 33 partidas”, destacou. "Eles vinham de uma sequência de nove partidas em 35 dias, todas muito difíceis. Os dois últimos compromissos antes da última quarta-feira foram fora de casa: primeiro em Cincinnati, depois em Nova York. Agora temos um jogo amanhã e, nas próximas semanas, serão 10 jogos em apenas 34 dias.”