Apesar do desenvolvimento devastador e de todas as experiências negativas, Højlund ainda se via em Manchester. Mesmo as contratações de três novos atacantes caros (Matheus Cunha, Benjamin Sesko e Bryan Mbeumo) não o intimidaram, segundo relatos. Ele queria perseverar no United, se estabelecer no Old Trafford em busca de uma nova chance e, por isso, recusou a ida ao Milan.
No entanto, pouco antes do fechamento da última janela de transferências, saiu por uma taxa de empréstimo de seis milhões de euros para a Napoli — uma decisão que agora pode ser julgada como absolutamente correta. "Na verdade, não aconteceu muita coisa, exceto que vim para uma boa equipe de futebol", comentou Højlund recentemente, sobre sua ascensão na Itália, enviando uma leve crítica a Manchester. "Já joguei muito, me sinto em forma e confiante", continuou, enfatizando que o aumento no desempenho tem uma explicação mais profunda: "Eu queria estar preparado e fiz muito durante minhas férias. Passei uma semana em Portugal com meu pai e meu irmão mais novo; fizemos muitas corridas e treinamos intensamente", revelou Højlund.
O trabalho está dando frutos. Højlund não precisou de tempo de adaptação em seu novo clube e marcou logo em seu primeiro jogo oficial pela Napoli, em meados de setembro, balançando as redes na vitória por 3 a 1 sobre a Fiorentina. Após a celebração com os companheiros, procurou o treinador Antonio Conte para agradecer pela confiança imediata.
Conte convocou Højlund desde sua chegada sempre para o time titular, e recentemente o dinamarquês teve duas ótimas performances consecutivas. Primeiro, na importante vitória por 2 a 1 na partida da Champions League contra o Sporting Lisboa, quando marcou ambos os gols. O primeiro deles ilustrou muito bem as virtudes de Højlund: cheio de determinação, correu pelo meio dos dois zagueiros no contra-ataque, recebeu um passe perfeito de Kevin De Bruyne, ganhou no corpo e na velocidade dos defensores e finalizou com frieza.