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Levy Eze Gibbs-White GFXGetty/GOAL

Chapéu do Arsenal por Eberechi Eze, chapéu do Chelsea por Willian e dez fiascos do Tottenham no mercado da bola

Quando se trata de definir o que significa ser “Spursy”, a comunidade futebolística deveria adotar um padrão mais elevado. Afinal, qualquer time pode desperdiçar uma vantagem de dois gols, qualquer equipe pode transformar uma vitória certa em derrota, e todos os torcedores acreditam, em algum momento, que o universo está contra eles. Isso faz parte da natureza do esporte.

No caso do Tottenham, porém, existe uma trajetória peculiar de fiascos que vai desde episódios dolorosos — como a saída de Sol Campbell para o rival Arsenal de graça, logo após garantir que permaneceria no clube — até situações irônicas, como a suspensão global do diretor de futebol Fabio Paratici no momento em que ele conduzia as operações de transferências da equipe.

Mesmo no campo do recrutamento, onde a maioria dos clubes se vê presa a ciclos intermináveis de frustração — os torcedores do Manchester United, por exemplo, ouviram falar de Nico Gaitán entre 2012 e 2015 sem que ele jamais vestisse a camisa do clube — o caso do Tottenham parece ter um sabor especial, com algumas negociações fracassando por motivos quase inacreditáveis.

A seguir, confira 10 das histórias mais inacreditáveis em que o clube se envolveu.

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  • Nottingham Forest v AS Monaco - Pre-Season FriendlyGetty Images Sport

    Cláusula de rescisão de Gibbs-White

    Comecemos pela queixa mais recente — e que já figura entre os episódios mais notáveis da história recente do Tottenham. No dia 10 de julho, surgiram notícias de que o clube havia acionado a cláusula de rescisão de £60 milhões do contrato do meia do Nottingham Forest, Morgan Gibbs-White, e que ele realizaria exames médicos no dia seguinte. O interesse dos Spurs havia sido noticiado apenas algumas horas antes, vindo logo após a conclusão da contratação de Mohammed Kudus por £55 milhões, o que elevou significativamente o ânimo da torcida após um início lento na janela de transferências.

    O que aconteceu em seguida, porém, ficará marcado por muito tempo. Em vez de Gibbs-White seguir para os exames médicos, o Forest ameaçou o Tottenham com uma ação judicial e apresentou uma queixa formal à Premier League, alegando que a cláusula de rescisão era confidencial e que houve violação de sigilo. Inicialmente, isso pareceu apenas um contratempo — vários especialistas em transferências sugeriram que, no fim das contas, o jogador acabaria mesmo em Londres.

    Seguiram-se duas semanas de silêncio quase total. Ninguém fora dos dois clubes sabia ao certo o que estava acontecendo. Surgiram boatos de que o Manchester City poderia reativar seu antigo interesse no jogador, e que o Forest preferiria vendê-lo a eles, dadas as tensões com os Spurs. Mas nada se concretizou.

    No fim do dia 26 de julho, o Forest anunciou que Gibbs-White havia assinado um novo contrato de três anos — descrito como "recorde" — e permaneceria no clube. Tanto o jogador quanto os perfis do Forest nas redes sociais agradeceram repetidamente ao proprietário Evangelos Marinakis por tornar isso possível, num dos usos mais curiosos da internet desde que ela se tornou uma praça pública digital. Independentemente do quão inusitado tudo isso tenha sido, o fato é que o Tottenham acabou sendo desmoralizado.

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  • Eberechi EzeGetty Images

    Chapéu do Arsenal por Eze

    Eberechi Eze é, segundo todos os relatos, um dos bons rapazes do futebol. Ele realmente queria ir para o Tottenham, apesar de sua ligação de infância com o Arsenal, clube da mesma região. É justamente por isso que será ainda mais doloroso para os torcedores dos Spurs saberem que, a partir de agora, terão de vê-lo como um inimigo.

    Na manhã da última quarta (20), Tottenham, Crystal Palace e o próprio Eze já haviam chegado a um acordo para uma transferência. Após o jogo de ida dos playoffs da Conference League entre o Palace e o Fredrikstad, da Noruega, a expectativa era de que a negociação fosse concluída e aprovada pela diretoria do clube de Selhurst Park.

    Mas, quase simultaneamente, o Arsenal voltou à cena. Haviam acabado de receber a notícia de que Kai Havertz ficaria fora por tempo indeterminado devido a mais uma lesão no joelho e precisavam reforçar o setor ofensivo. O nome de Eze já havia sido considerado no início da janela, mas o clube havia optado por não avançar. Essa decisão permitiu aos Spurs — que também buscavam um substituto para um meio-campista criativo, já que James Maddison enfrentava uma delicada lesão no ligamento cruzado — enxergar uma oportunidade. Mas essa janela se fechou diante de seus olhos.

    O Arsenal, então, não hesitou mais. Procurou o Crystal Palace e afirmou que igualaria qualquer oferta feita pelo Tottenham — talvez até oferecesse um pouco mais. Por cerca de uma semana, Eze esteve com um pé no Tottenham. E ainda assim, o clube não conseguiu concluir a transferência. Apenas um mês depois do fiasco com Morgan Gibbs-White, os Spurs encontraram uma nova maneira de se superarem.

  • Juventus v US Sassuolo - Serie AGetty Images Sport

    Direitos de imagem de Dybala

    A janela de transferências de meados de 2019 foi um momento de expectativa para o Tottenham, logo após sua primeira — e até hoje única — aparição em uma final de Champions League. Naquele período, o clube quebrou seu recorde de investimento ao contratar Tanguy Ndombele por £55 milhões. No entanto, por pouco não gastaram ainda mais em um jogador bem mais consolidado no cenário europeu.

    Mauricio Pochettino, sem saber que estava vivendo seus últimos meses como treinador do clube, buscava renovar o setor ofensivo e mirou alto: Paulo Dybala. Na época na Juventus, o atacante argentino estava disposto a se juntar aos Spurs — apesar de estar satisfeito em Turim e sentir que estava sendo empurrado para fora do clube sem um motivo justo.

    O grande problema para o Tottenham foi o momento em que escolheu agir. Daniel Levy, presidente do clube, é conhecido por deixar negociações para o fim da janela, em busca de melhores condições financeiras. Mas essa estratégia, mais uma vez, se mostrou arriscada demais.

    Entre 2018 e 2019, a Premier League decidiu encerrar sua janela de transferências antes do início da temporada — uma tentativa de evitar que os clubes começassem a campanha com elencos indefinidos. O restante da Europa, no entanto, ignorou essa mudança, e os times ingleses acabaram ficando em desvantagem competitiva.

    Foi nesse cenário que os Spurs intensificaram seu interesse em Dybala. A cerca de 48 horas do encerramento da janela, chegaram a um acordo de £70 milhões com a Juventus. Tudo parecia encaminhado — exceto por um detalhe que se tornaria quase lendário pelos motivos errados: direitos de imagem.

    Ainda jovem, Dybala havia vendido seus direitos de imagem a uma empresa terceirizada de marketing, a Star Group. Para que o Tottenham pudesse registrá-lo como jogador, teria que adquirir esses direitos. A questão legal era complexa e o tempo para resolver tudo era curto demais. A transferência acabou cancelada.

    Dois anos depois, em 2021, Dybala finalmente resolveu a disputa com a Star Group por pouco mais de £30 milhões — revelando o quanto o Tottenham teria precisado desembolsar para concluir a negociação.

  • FBL-EUR-C3-CHELSEA-DYNAMOAFP

    Exame médico de Willian

    Uma história tão conhecida nestas bandas quanto o próprio jogador. Durante a janela em que o Tottenham gastou £100 milhões para tentar preencher o vazio deixado por Gareth Bale, o clube voltou suas atenções para Willian, que estava no Anzhi Makhachkala, e chegou a um acordo por £30 milhões. O jogador chegou a realizar exames médicos, e tudo indicava que o negócio estava selado — até que, de repente, o Chelsea entrou em cena. A cabeça do brasileiro virou, e ele abandonou o acordo com os Spurs para assinar com seu rival londrino.

    Mais tarde, o próprio Willian revelou que só ficou sabendo do interesse do Chelsea quando já estava no centro de treinamento do Tottenham. Foi lá que seu agente o orientou a voltar para a van em que havia chegado — eles seguiriam direto para Cobham, o CT do Chelsea.

    Apesar de ter sido, por vezes, um jogador inconsistente, Willian acabou sendo bastante querido pela torcida dos Blues por sua ética de trabalho, sua participação em conquistas importantes e, é claro, pela música que ecoava nas arquibancadas de Stamford Bridge:

    “A m*rda dos Spurs, eles compraram o voo dele,

    Mas Willian, ele viu a luz,

    Ele recebeu a chamada de Abramovich,

    E veio para Stamford Bridge,

    Ele odeia o Tottenham, ele odeia o Tottenham,

    Ele odeia o Tottenham, ele odeia o Tottenham.”

    Para os torcedores do Tottenham, foi mais do que uma simples transferência frustrada — foi um símbolo cruel de como tudo pode desandar, mesmo quando parece certo.

  • WC2002-ENG-BRA-RIVALDOAFP

    A carta de Rivaldo

    Daniel Levy sempre defendeu que, gostem ou não de seus métodos, ele é, no fim das contas, um presidente ambicioso. E de fato, apenas um ano após assumir o comando do Tottenham, ele fez uma investida ousada: tentou contratar ninguém menos que Rivaldo, que então defendia o Barcelona.

    Rivaldo chegou a considerar a proposta dos Spurs, mas acabou optando por se juntar ao Milan. E, em uma era anterior aos smartphones e à comunicação instantânea, ele encontrou uma forma bastante peculiar — e elegante — de informar o clube londrino sobre sua decisão.

    Glenn Hoddle, técnico do Tottenham na época, revelou à imprensa: “Estivemos muito perto de contratar o Rivaldo. O Milan entrou forte e elevou a proposta a um nível exorbitante. Fomos ultrapassados — ele estava prestes a vir. Para ser justo com o rapaz, ele teve um gesto de classe que eu nunca tinha visto antes: enviou uma carta maravilhosa explicando por que escolheu o Milan. Nunca vivi isso com um jogador que perdi.”

    “Foi um gesto elegante dele e do agente, dizendo que teria vindo, mas que, no fim das contas, o Milan parecia o destino certo — seja por questões financeiras ou não. A verdade é que eles fizeram uma oferta que ele não pôde recusar.”

    Mesmo tendo ficado apenas no quase, a tentativa de trazer Rivaldo mostra como o Tottenham já sonhava alto — e como, mais uma vez, esses sonhos acabaram escapando por pouco.

  • Chelsea v Arsenal - UEFA Europa League FinalGetty Images Sport

    A situação que mudou tudo por Hazard

    O Tottenham esteve muito perto de montar uma dupla de pontas dos sonhos: Gareth Bale de um lado, Eden Hazard do outro. Mas o colapso do time no fim da temporada 2011/12 — somado ao improvável título do Chelsea na Champions League — enterrou essa possibilidade.

    Após despontar com grande destaque pelo Lille, Hazard deixou claro que desejava se transferir para a Premier League em meados de 2012, de preferência para um clube sediado em Londres. Conversou com Arsenal e Tottenham, sendo este último o que apresentou a proposta mais concreta. O belga estava inclinado a aceitá-la — desde que o técnico Harry Redknapp mantivesse o time na crescente.

    Durante boa parte daquela temporada, o Tottenham parecia um sério candidato ao título da Premier League. Ocupou a terceira posição por meses, bem mais próximo dos líderes Manchester City e Manchester United do que do restante do pelotão. No entanto, quando o cargo de técnico da seleção inglesa ficou vago e Redknapp se recusou a declarar compromisso com o clube, o desempenho do time caiu drasticamente. Os Spurs acabaram ultrapassados pelo Arsenal e terminaram em quarto lugar.

    Normalmente, isso garantiria uma vaga na fase de grupos da Champions. Mas, pela primeira — e até hoje única — vez, essa vaga foi retirada de uma equipe que a havia conquistado via campeonato nacional. Isso porque o Chelsea, que terminou a Premier League em sexto lugar, venceu o torneio continental em uma campanha heroica, culminando na decisão contra o Bayern de Munique em plena Allianz Arena. Pela regra da UEFA à época, apenas quatro clubes por país podiam disputar a competição. Como os Blues eram os atuais campeões, entraram automaticamente — e o Tottenham foi o sacrificado.

    A regra foi alterada no ano seguinte, permitindo que situações como essa não se repetissem.

    Para os Spurs, foi tarde demais. Hazard, que sonhava com a Champions League, recebeu a proposta do Chelsea e anunciou publicamente no Twitter que levaria seus talentos para Stamford Bridge, e não para White Hart Lane. Um golpe duplo: perder o craque belga e, por tabela, a vaga europeia — ambos tirados por um rival da mesma cidade.

  • Everton v Manchester United - Premier LeagueGetty Images Sport

    Tweet de Schneiderlin

    O Southampton não ficou nada satisfeito quando o Tottenham atraiu a atenção de seu promissor e respeitado técnico, Mauricio Pochettino, em maio de 2014. Isso deu início a uma espécie de guerra fria entre os dois clubes, que duraria pelos dois anos seguintes — incluindo até uma ameaça de ação legal, no estilo "Forest", por causa da contratação de Toby Alderweireld, do Atlético de Madrid, após ele ter passado uma temporada emprestado aos Saints.

    O clube da costa sul da Inglaterra passou a se recusar a negociar diretamente com o Tottenham. Como consequência, não permitiu que o comandante do meio-campo de Pochettino, Morgan Schneiderlin, fosse transferido semanas depois da ida do treinador para o norte de Londres. O francês sentiu que havia perdido uma oportunidade de ouro para dar um salto na carreira — e reagiu com uma das maiores explosões já vistas nas redes sociais no futebol.

    No fim das contas, o Southampton manteve sua postura inflexível e acabou vendendo Schneiderlin ao Manchester United um ano depois, por £25 milhões — embora ele tenha sido considerado uma decepção em sua passagem por Old Trafford. Enquanto isso, o Tottenham passou os dois anos seguintes cortejando o parceiro de meio-campo de Schneiderlin, Victor Wanyama, e conseguiu contratá-lo por um valor reduzido de £11 milhões em 2016, após o jogador entrar no último ano de seu contrato.

  • West Bromwich Albion v Manchester City - Premier LeagueGetty Images Sport

    Insucesso por Berahino

    Os mais jovens talvez não se lembrem, mas houve um tempo em que Saido Berahino era visto como um dos futuros grandes atacantes da Premier League. Seu impressionante desempenho na temporada 2014/15 — com 20 gols marcados em um time do West Bromwich extremamente defensivo — chamou a atenção do Tottenham, que buscava uma alternativa para dividir o fardo ofensivo com Harry Kane.

    A perseguição se transformou em uma longa novela ao longo da janela de meio de ano, mas pouco avançou. O West Bromwich ficou particularmente irritado com a oferta final dos Spurs, de £22 milhões, estruturada majoritariamente em parcelas — o que foi visto como desrespeitoso. Berahino, assim como Schneiderlin antes dele, recorreu ao Twitter para expressar sua frustração, prometendo nunca mais jogar pelo clube enquanto Jeremy Peace continuasse como presidente.

    Foi nesse ponto que os caminhos de Tottenham e Berahino começaram a seguir direções bem diferentes. Os Spurs mudaram o foco para Son Heung-min, do Bayer Leverkusen — contratação que se revelaria uma das mais impactantes da história do clube. Berahino, por outro lado, mergulhou no ostracismo.

    Ele foi reintegrado ao elenco do West Brom, mas jamais voltou ao nível anterior. Acabou sendo vendido ao Stoke City em janeiro de 2017. Desde então, sua carreira entrou em declínio, com passagens discretas por clubes na Bélgica e na Índia. Atualmente, ele atua na segunda divisão da Eslovênia, defendendo o Tabor Sezana.

  • Middlesbrough v Aston Villa - Sky Bet Championship Play Off Semi Final:First LegGetty Images Sport

    Oferta hilária por Grealish

    Durante a era Pochettino, o Tottenham era um dos destinos mais atraentes da Europa para jovens. As ascensões meteóricas de Harry Kane e Dele Alli serviam como provas vivas de que o potencial podia, de fato, ser bem lapidado no norte de Londres.

    Em 2018, Pochettino identificou Jack Grealish como uma adição ideal para o elenco, após o Aston Villa falhar na tentativa de retornar à Premier League. O clube de Birmingham enfrentava dificuldades financeiras, o que sugeria que poderia estar aberto a negociações — e tanto Dele quanto Kane teriam aprovado a chegada do meia ofensivo, então ainda em ascensão.

    Ciente da situação delicada do Villa, os Spurs — sob a liderança de Daniel Levy — tentaram tirar proveito. A primeira oferta foi de apenas £3 milhões, mais o jovem Josh Onomah, formado na base do clube. Naturalmente, foi rejeitada. Quando o Tottenham finalmente deu sinais de que estaria disposto a aumentar a proposta de forma mais séria, já era tarde demais: o Villa havia sido salvo por seus novos donos majoritários, Nassef Sawiris e Wes Edens, e imediatamente tirou Grealish do mercado.

    Grealish seguiu em frente, tornou-se jogador da seleção inglesa, liderou o Aston Villa de volta à elite e, em 2021, teve sua cláusula de rescisão de £100 milhões ativada pelo Manchester City. Fica claro que essa quantia ajudou muito mais o clube do que os £3 milhões e Onomah oferecidos pelo Tottenham apenas três anos antes.

  • Valencia CF v FC Porto - Pre-Season FriendlyGetty Images Sport

    Moutinho perdido por segundos

    A carreira de João Moutinho é um testemunho claro de sua qualidade — mesmo já em seus anos finais, ele brilhou como um meio-campista refinado na Premier League pelo Wolverhampton. Mas o que poucos lembram é que ele quase chegou à Inglaterra seis anos antes disso.

    No último dia da janela de transferências de meados de 2012, o Tottenham havia fechado um acordo de £24 milhões com o Porto para contratá-lo. No entanto, mais uma vez, a insistência do clube em deixar negociações importantes para o último instante acabou sendo fatal. O próprio Moutinho confirmou que assinou o contrato e estava apenas esperando a oficialização do negócio — mas a Premier League informou ao Tottenham que a documentação havia sido enviada com alguns segundos de atraso.

    Se o clube tivesse conseguido cumprir o prazo, Moutinho teria se juntado a um meio-campo que já contava com Mousa Dembélé e Sandro (antes da grave lesão no ligamento cruzado). Com um maestro nato como Moutinho conduzindo o jogo, a visão de André Villas-Boas para o Tottenham talvez tivesse ganhado forma de maneira muito diferente.

    Mas, como tantas vezes na história do clube, ficou no “quase”.

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