O pênalti desperdiçado por Yuri Alberto contra o Flamengo, na derrota por 2 a 1 do Corinthians contra os rubro-negros, virou o grande fato da 25ª rodada do Brasileirão 2025. O placar ainda estava inalterado quando, aos 14 minutos, o árbitro Wilton Pereira Sampaio assinalou a penalidade máxima para os donos da casa depois que a chuteira de Léo Pereira encontrou a de Breno Bidon, ainda que de leve, desequilibrando o atacante corintiano dentro da área. Yuri Alberto enfrentava um jejum de nove jogos sem estufar as redes e uma cobrança de segurança seria o mais indicado, mas ele não quis saber disso.
Sob as traves, Agustín Rossi esbanjava confiança e todos sabiam: três dias antes, o argentino havia sido o herói da classificação do Flamengo às semifinais da Libertadores, depois de defender duas penalidades na disputa alternada contra o Estudiantes de La Plata. Seria preciso muito sangue frio para tentar uma cavadinha, opção de batida que geralmente vai contra todas as expectativas. Mas acabou sendo esta, a escolha do artilheiro corintiano. E Yuri Alberto errou. Errou feio. Rossi, ainda deitado, encaixou a bola como se tivesse recebido o chute de uma criança.
Pênalti de cavadinha tem algo de desmoralizante para o goleiro, se der certo para o batedor. Mas se acontecer o contrário, fica impossível tirar de quem “cava” a nhaca de uma falta de responsabilidade. Por mais que a cavadinha seja, com certeza, uma técnica, esse caráter de oito ou oitenta vem junto no pacote. E se trazem boas recordações para quem admirava Djalminha ou Loco Abreu, pênaltis de cavadinha com certeza despertam uma certa ira – ou ao menos uma lembrança ruim – no torcedor corintiano.
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