Quando Mason Greenwood deixou o Manchester United para assinar com o Getafe por empréstimo na última semana, minutos antes do fim da janela de transferências, um sentimento muito grande de alívio deve ter tomado o clube.
Nas palavras de uma fonte, a situação deixou o United "à beira do precipício" durante toda a janela. E quando informações do interesse do time em reintegrar Greenwood seis meses após as acusações de tentativa de estupro, agressão e violência sexual serem retiradas emergiram, a imagem e reputação do clube foi afetada. Mesmo que, depois, tenham vindo a definir que o futuro da carreira do atleta não seria no Old Trafford.
O atacante, que nega todas as acusações, agora é problema do Getafe, e é o técnico José Bordalás quem deve responder questionamentos ao seu respeito - não Erik ten Hag.
Mas, justamente quando o United achou que tivesse saído bem da situação e pudesse, enfim, focar no futebol, outro vulcão entrou em erupção no lado vermelho de Manchester: sérias alegações de violência doméstica contra o ponta brasileiro Antony por Gabriel Cavallin, sua ex-namorada.
O caso do brasileiro é diferente do de Greenwood, mas não menos chocante - e apresenta um novo grande dilema aos Red Devils. Eles permitem Antony continuar jogando ou o removem do elenco até que o caso seja resolvido?
O United vive um início de temporada ruim, com duas derrotas em quatro jogos da Premier League, e, mesmo não tendo ainda justificado o investimento de 85 milhões de libras (por volta de R$ 527,4 milhões) por seus serviços, vinha sendo recorrentemente titular e um dos jogadores mais importantes do esquema de Ten Hag. Mas, após problemas na resolução do 'caso Greenwood', agora é preciso mostrar liderança e agir decisivamente. Os holofotes recaem sobre o time, mais uma vez - e é hora de fazer a coisa certa.
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