Como chegamos até aqui? Eden Hazard se transferiu do Chelsea para o Real Madrid em uma transferência com muito dinheiro envolvido em junho de 2019 e parecia pronto para ser o próximo rosto da La Liga, o último galáctico a entrar no Santiago Bernabéu e se impor como um dos maiores nomes da Europa.
Os Blancos, lembrem-se, haviam perdido Cristiano Ronaldo um ano antes e, com Gareth Bale lutando para manter a forma física e Vinicius Jr. ainda não tendo encontrado seu lugar, Hazard parecia destinado a ser o ponta do futuro do time de Madrid. E, aos 28 anos, ele ainda tinha muito futebol pela frente.
Quatro anos depois, Hazard não só não vestirá mais a camisa do Madrid, mas sequer jogará futebol novamente, após anunciar sua aposentadoria aos 32 anos nesta terça-feira (10). O belga marcou apenas sete gols e contribuiu com 12 assistências em 76 jogos durante seu período recheado de lesões na capital espanhola. Nunca chegou nem perto de igualar a produção de sua melhor temporada em Stamford Bridge. Dizer que ele foi uma decepção seria eufemismo.
Parte disso, é claro, foi culpa do próprio Hazard. O ponta foi irresponsável em alguns momentos, deixando de cuidar de si mesmo e atraindo a ira dos torcedores do Madri por um comprometimento questionável com a camisa. Mas ele também foi extremamente azarado, vítima de uma lesão recorrente no tornozelo que limitou a habilidade e a explosão que tinha antes.
Tudo isso resultou em uma oportunidade desperdiçada, dinheiro de transferência desprezado e - ao considerar a aposentadoria aos 32 anos - uma carreira potencialmente interrompida para um jogador que deveria ter sido um dos maiores nomes do futebol. A GOAL dá uma olhada em como tudo deu errado para Hazard em Madrid.
