O Inter iniciou 2025 cheio de expectativas após o título gaúcho com Roger Machado, mas quedas na Copa do Brasil e Libertadores mudaram a temporada.
| Mercado | Odds na Betano |
|---|---|
| Internacional para vencer o Botafogo | 2.62 |
| Internacional para terminar no G-6 | 15.00 |
| Internacional para terminar no Z-4 | 23.00 |
Essas odds são da Betano e podem sofrer alterações.
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Internacional em crise: será que a reação vem ou a queda continua?
O Internacional entrou em 2025 com moral. O título do Campeonato Gaúcho conquistado com Roger Machado parecia o prenúncio de uma temporada sólida, capaz de recolocar o Colorado entre os protagonistas nacionais.
Mas, passados alguns meses, a realidade é bem diferente: o time acumula eliminações precoces na Copa do Brasil e na Libertadores, e no Brasileirão ocupa apenas a 15ª colocação, com 29 pontos em 25 jogos.
O empate contra o Corinthians, por 1 a 1 no meio de semana, nos acréscimos, deu um respiro momentâneo, mas não escondeu os problemas de rendimento.
Agora, com Ramón Díaz no comando, a missão é clara: evitar que 2025 vire um pesadelo ainda maior.
O que deu errado até aqui?
O torcedor colorado imaginava um ano de afirmação. Mas a equipe sofreu com falhas defensivas, irregularidade ofensiva e pouca constância em jogos decisivos.
A queda nas oitavas de final da Copa do Brasil e da Libertadores expôs a fragilidade do elenco em mata-matas, além de aumentar a pressão no Brasileirão.
No campeonato nacional, os números falam por si: apenas uma vitória nos últimos cinco jogos, duas derrotas e dois empates.
O ataque, com média inferior a um gol por partida nesse recorte, não consegue transformar chances em resultados. Já a defesa, apesar de alguns bons momentos, vacila em momentos cruciais — como no gol do Corinthians no meio de semana.
Ramón Díaz e o desafio da recuperação
A chegada de Ramón Díaz trouxe uma dose de esperança ao Beira-Rio. O argentino, com passagens marcantes por clubes da América do Sul, é conhecido por transformar elencos instáveis em times competitivos, sempre com muita intensidade e cobrança de disciplina tática.
Desde sua estreia no comando do Internacional, ainda que os números não tenham mudado de forma radical, a postura em campo já chama atenção: jogadores mais participativos, marcação adiantada e um espírito de luta que vinha fazendo falta ao Colorado.
É verdade que ainda é cedo para medir o impacto total do trabalho, mas o torcedor já percebe pequenas mudanças de mentalidade. O time, que parecia se abalar facilmente em situações adversas, agora mostra mais resiliência.
O empate contra o Corinthians deixou isso claro. O Inter sofreu, errou passes e deu espaços, mas também lutou até o fim e foi premiado com o gol nos acréscimos
Ainda assim, os problemas permanecem evidentes. O Inter continua com dificuldade para controlar as partidas, sofre em jogos de maior pressão e convive com falhas defensivas em momentos-chave.
A vitória segue sendo exceção, não regra, e a pontuação na tabela escancara essa realidade: 29 pontos em 25 rodadas é muito pouco para um clube que começou o ano sonhando em disputar a parte de cima.
O fantasma do Z-4 segue rondando o Beira-Rio, e a distância para a zona de rebaixamento é pequena demais para qualquer tipo de relaxamento.
Nesse cenário, Ramón Díaz tem um desafio imediato: transformar a garra vista contra o Corinthians em padrão de atuação, sem depender apenas da mística dos acréscimos.
O Colorado precisa aprender a dominar jogos, criar mais oportunidades e, principalmente, voltar a vencer. Sem isso, a esperança que o técnico trouxe corre o risco de se perder em meio a mais uma temporada de frustrações.
Confiança ou cautela?
No sábado (04), o Internacional recebe o Botafogo no Beira-Rio em um jogo que pode marcar um divisor de águas na temporada. Com Ramón Díaz tentando ajustar a equipe, o Colorado tem a chance de transformar esperança em reação.
Uma vitória daria fôlego, afastaria o time do Z-4 e traria confiança para a reta final. Mas, se tropeçar em casa diante de um rival competitivo, o risco de crise só aumentará.
Para o torcedor, é hora de empurrar o time; para o apostador, o duelo promete equilíbrio e abre espaço para explorar mercados alternativos, como gols no segundo tempo e número de escanteios.
O Botafogo chega ao confronto em posição mais confortável e pode usar a pressão da torcida contra o Inter a seu favor. É um adversário que sabe jogar no contra-ataque e tem elenco capaz de complicar quem vive na instabilidade. Isso aumenta a responsabilidade do Colorado em controlar o jogo desde o início.
Além do resultado, o duelo também será um termômetro para medir o efeito imediato de Ramón Díaz. A forma como o time se comportar em campo — intensidade, disciplina e capacidade de reagir em momentos de pressão — pode indicar se o Inter está pronto para deixar a crise para trás ou se a turbulência ainda vai durar.
