Philippe Coutinho foi o grande nome da Seleção Brasileira na primeira fase da Copa do Mundo e, talvez, um dos grandes nomes desse mundial até aqui. O camisa 11 chamou a responsabilidade para si e virou o maestro da equipe.
Exercendo uma nova função, atuando como um espécie de inferior esquerdo, Coutinho foi a válvula de escape de um Brasil pouco criativo na estreia, a ousadia no segundo jogo, ao chutar a bola de biquinho para abrir o placar contra a Costa Rica e tirar a equipe do sufoco, e o cerébro ao achar Paulinho em um lindo lançamento diante da Sérvia.
Ou seja, não há dúvidas de que ele foi decisivo nos dois jogos superando Gabriel Jesus e o próprio Neymar, apontado como grande craque do Brasil. O camisa 10, por sua vez, começou a Copa do Mundo muito mal, não pelo desempenho mas principalmente pelo comportamento, algo que mudou nesta última partida. Agora é possível acreditar numa evolução maior do jogador para a próxima fase.
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Diante da Sérvia, já foi possível ver que o protagonismo que Coutinho assumiu vem chamando a atenção, ele teve mais dificuldades para chutar de fora da área, possívelmente por conta do que o adversário analisou dele nos dois últimos jogos. No entanto, tirou da cartola um lançamento de manual para colocar Paulinho na cara do gol.
Coutinho foi eleito duas vezes o melhor da partida, mas contra a Sérvia, este prêmio ficou com Paulinho, ainda que muitos acreditem que o camisa 11 fosse merecedor.
Além das boas atuações com a camisa da Seleção nesta Copa, Coutinho igualou um recorde de Pelé na Copa do Mundo de 1958, a primeira do eterno camisa 10 pela Canarinho, sendo decisivo com gols ou passes nos três primeiros jogos no Mundial.