O polêmico amistoso entre Argentina e Israel não vai mais acontecer. O embate, anteriormente agendado para sábado (09), em Jerusalém, havia provocado uma onda de protestos vindo dos palestinos.
Segundo fontes próximas da Federação Argentina, o cancelamento se deu graças às preocupações sobre a segurança de jogadores e torcedores. A visita que o grupo de jogadores faria em pontos turísticos, como o Muro das Lamentações, também foi desmarcada.
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Informações do jornal espanhol AS afirmam que foram os próprios jogadores que se reuniram com o presidente da AFA, Claudio Tapia, e convenceram o mandatário a cancelar o amistoso.
Durante a semana, o presidente da Federação Palestina de Futebol até mesmo pediu para que camisas com o nome de Messi fossem queimadas se a Albiceleste não desistisse de disputar o amistoso, que serviria também como celebração do 70º aniversário da criação do Estado de Israel.
Os jogadores testemunharam de perto alguns protestos por causa do amistoso. Em Barcelona, onde o time treinado por Jorge Sampaoli vem treinando, um grupo de manifestantes cercou o campo. Em mãos, eles carregavam camisas da Argentina manchadas com sangue.
“Este jogo é como se nós celebrássemos o aniversário da ocupação das Malvinas, seria uma aberração, uma falta de respeito e uma agressão ao sentimento do povo argentino”, afirmou o embaixador palestino na Argentina, Husni Adbel Wahed para a rádio Cooperativa.
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Com o cancelamento do jogo, a Argentina corre para buscar um último teste antes de sua estreia na Copa do Mundo. No próximo dia 16, a Albiceleste entra em campo contra a Islândia, pelo Grupo D.