Pia Sundhage Brasil seleção 30 07 2019Lucas Figueiredo/CBF

Apresentada na seleção, Pia Sundhage fala sobre mudanças e Marta

Com um longo histórico vitorioso no futebol feminino, que inclui duas medalhas de ouro em Olimpíadas [2008 e 2012] pelos Estados Unidos, a sueca Pia Sundhage foi apresentada nesta terça-feira (30) como treinadora da seleção brasileira. Aos 59 anos, ela prometeu mudanças no selecionado, que foi até as oitavas de final no Mundial de 2019, perdendo para a anfitriã França.

“O Brasil jogou bem na Copa do Mundo, mas não pode ser também uma mudança muito pequena. É preciso ter uma mudança que faça a diferença, isso é o mais importante”, disse Pia, que durante a apresentação assistiu a vídeos de boas-vindas gravados por algumas das principais jogadoras, incluindo Cristiane, Andressa Alves e, claro, Marta.

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A camisa 10, aliás, fez questão de gastar o sueco aprendido em cerca de quatro anos, nos quais defendeu as equipes do Tyreso e Rosengard, e Pia falou sobre os planos que tem para a craque de 33 anos: “Marta tem sido a melhor há tanto tempo, tem esse coração do futebol. Não sei que posição vai ter em campo, preciso ganhar o respeito dela. Falei com ela, está determinada a fazer algo positivo. Não é só a Marta, mas o time todo. No fim das contas, é a equipe que vence, a Marta sabe disso”.

Durante a apresentação, que também contou com as presenças do presidente da CBF, Rogério Caboclo, e de Tite, técnico da seleção masculina, Pia também exaltou a estrutura para seleções localizada na Granja Comary, em Teresópolis: “Quase chorei. Vi uns meninos treinado, excelentes técnicos fazendo ótimos treinamentos. Viajei o mundo todo, mas nunca vi isso antes. Foi difícil segurar as lágrimas, vocês têm algo muito especial e muito mágico. Todo mundo respira futebol, quase consegui sentir que algo que você toca no ar, é algo sólido”.

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