+18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se termos e condições | Jogue com responsabilidade | Princípios editoriais
Willian Chelsea 2019-20Getty Images

Willian, Pedro e Giroud provam ao Chelsea: não querem ser tratados como descartáveis

O Chelsea iniciou sua temporada sem poder contratar e vendo Eden Hazard deixar Stamford Bridge rumo ao Real Madrid. A missão dada ao treinador-ídolo Frank Lampard não era fácil: desenvolver e usar novos jogadores, sabendo misturar bem esta juventude com os nomes mais experientes que já estavam no elenco.

Quer ver jogos da Premier League ao vivo ou quando quiser? Clique aqui e teste o DAZN com um mês grátis!

A temporada tem sido inconstante. Jovens, como Tammy Abraham e Mason Mount, chegaram a ter algum destaque. Mas a verdade é que nos momentos de maior dificuldade nem os jovens, nem os experientes, conseguiram dar conta do recado. Neste domingo (08), contudo, a mistura de gerações funcionou como música nos 4 a 0 sobre o Everton, pela 29ª rodada da Premier League – resultado que manteve os londrinos na quarta posição.

O escocês Billy Gilmour, de 18 anos, substituiu o suspenso Jorginho no meio-campo e pareceu um veterano ao ditar o ritmo de jogo. Mason Mount abriu o placar logo aos 14 minutos, fortalecendo o argumento de que os jovens da base decidiram. Mas o domingo serviu, acima de tudo, para que uma trinca de veteranos provasse o seu valor em momentos cruciais de suas respectivas carreiras. Estamos falando de Pedro, Willian e Giroud.

Contratado em 2015 sob grande expectativa pelo que havia feito no Barcelona, o espanhol Pedro não chegou a virar o ídolo azul que muitos esperavam. Pouco utilizado também nesta temporada, contra o Everton ele voltou a mostrar por que já foi considerado um dos melhores do mundo em sua posição: deu a assistência para Mount abrir a conta e, ainda no primeiro tempo, marcou o segundo.

Ou seja: nos primeiros 22 minutos contra o Everton, Pedro, com as duas participações diretas para estufar as redes, fez tanto quanto nos últimos 21 duelos em que esteve nos gramados.

Willian talvez seja um dos principais assuntos dentro do Chelsea. Especulado no Arsenal e com dificuldades para negociar sua renovação com os Blues, o brasileiro fez o terceiro gol e deu a assistência para o quarto, feito por Giroud. Deixou o campo aplaudido pela torcida. Na atual temporada, o meia-atacante participou diretamente de dez tentos (cinco gols e cinco assistências), um a mais do que havia feito na última campanha.

Por último, Giroud e o seu já citado gol. Apenas o seu terceiro na atual temporada pelo clube londrino. Tido como carta fora do baralho e figura negociável para o mercado de inverno, o francês de 33 anos permaneceu e acabou ganhando oportunidades apenas por causa das lesões de Tammy Abraham. Em 2020 fez dois gols em seis partidas.

A exibição de Pedro e os gols recentes de Giroud não mudam a impressão de que eles fazem menos do que se esperava. Mas também abre espaço para pensar se ainda podem contribuir de alguma forma.

Willian continua a contribuir, por mais que a relação com a torcida comece a ficar um pouco desgastada pelo tempo e momento do time. Resta saber se exibições como esta, contra o Everton, serão suficientes para fazer o Chelsea ir além da oferta de dois anos – que já é além da política interna de renovar por apenas uma temporada contratos de atletas com pelo menos 30 primaveras completadas. O brasileiro quer mais três campanhas no Stamford Bridge.

Cada um com sua situação, Pedro, Willian e Giroud mostraram neste domingo (08) que não são tão descartáveis quanto o Chelsea pode imaginar. Mas também é preciso continuidade.

Publicidade