A execução de quase 100 milhões de reais em dívidas, decretada pela Justiça nessa terça-feira, faz com que o Vasco tenha que arranjar meios de pagar o valor sem que o clube decrete falência e tenha que fechar as portas.
Uma opção que pode auxiliar o alvinegro carioca é o Regime Centralizado de Execuções, que, dentro da legislação, permite com que o clube pague suas dívidas em seis anos.
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No último dia 10 de agosto, o Vasco enviou um pedido de solicitação para instaurar o Regime. Caso seja aceito, o clube tem como base destinar 20% de sua receita mensal.
O Ato Trabalhista, antes utilizado pelo Vasco, poderia também facilitar o controle das dívidas, sob comando de um único responsável, que comandaria quem receberia os valores de acordo com alguns critérios, afim de evitar várias execuções de uma só vez, como foi o caso da atual, de R$ 93,5 milhões.
No entanto, no antigo mandato do clube, através da gestão de Alexandre Campello, o Vasco deixou de pagar o combinado no acordo do Ato Trabalhista, cancelado posteriormente. Portanto, no momento o alvinegro está sem o plano do Ato que traria, de algum modo, mais calma ao clube para quitação das dívidas.
Outra situação, tal como o Ato Trabalhista, é o concurso de credores. O Vasco entende que o clube tem o direito de pedir suas obrigações trabalhistas ao concurso, se comprometendo a pagar 20% da receita mensal para quitação ao longo de seis anos. Se até a conclusão desses anos atribuídos o Cruzmaltino conseguir pagar 60% das dívidas, receberá mais outros quatro para conseguir finalizar o processo.
Até o início do ano passado, o Vasco teve o Ato Trabalhista ao seu lado para o financiamento do valor requerido. Sem o Ato, até hoje, a dificuldade financeira continuou e com isso as dívidas também cresceram. Não há estimativas de quanto o clube tenha que pagar no total.
O Cruzmaltino corre contra o tempo para quitar o que deve, e torce para que a presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 1º Região (TFT-1) aceite a solicitação do acordo, para que exista pelo menos uma chance de salvar o clube da falência.


