Nesta sexta-feira (31), o Flamengo anunciou a contratação de Demènec Torrent para ser o novo treinador do time. O catalão chega para ser o 12º comandantes estrangeiro da história do Rubro-Negro, conforme aponta do levantamento do jornalista Rodolfo Rodrigues.
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Depois do sucesso da passagem do português Jorge Jesus pela Gávea, o Flamengo tinha como prioridade a contratação de outro estrangeiro paro assumir o comando técnico da equipe, de preferência europeu, e foi isso que conseguiu.
Depois de diversos nomes terem sido especulados e do contato com alguns deles, o catalão Domènec Torrent, ex-auxiliar de Pep Guardiola, foi o escolhido para suceder o Mister no Flamengo.
Torrent vai entrar como 12º na lista dos estrangeiros que comandaram o clube. Ele vai ser o primeiro espanhol na lista, mas sexto europeu - os portugueses é que dominam na lista, com três representantes.
A história de técnicos estrangeiros do Flamengo começou em 1921, quando o uruguaio Ramón Platero chegou ao clube. Foram poucas partidas comandadas por ele, apenas nove, sendo três vitórias, dois empates e quatro derrotas, ou seja, 40,7% de aproveitamento. Se dependesse só desta primeira experiência, talvez outros não viessem para o Rubro-Negro.
No entanto, apenas alguns anos depois, em 1925, outro uruguaios chegou e mudou a primeira impressão. Juan Carlos Bertone, em três temporadas, conquistou dois títulos e teve quase 64% de aproveitamento no time.
Em 1930, chegou o primeiro europeu. Charles Williams foi o terceiro não brasileiro a assumir o clube carioca e, assim como Platero, deixou a dever. Nas 45 partidas disputadas, o inglês conseguiu apenas 38,5% de aproveitamento, com 16 vitórias, quatro empates e 25 derrotas.
Depois de Williams, outros seis técnicos estrangeiro passaram pelo clube até 1967, entre eles o paraguaio Fleitas Solich, quem mais tem jogos na lista. Entre 1953 e 1971 disputou 527 partidas, além de conquistar cinco títulos.
Após 1967 uma pausa grande, até quem em 2017 outro estrangeiro chega ao Flamengo. O colombiano Reinaldo Rueda disputou 31 partidas antes de ser substituído.
Finalmente, em 2019, o português Jorge Jesus chegou para mudar não só o futebol no Flamengo, mas também no Brasil. Propondo um novo estilo de jogo, o Mister, em pouco mais de um ano como treinador rubro-negro, conquistou cinco títulos, entre eles Libertadores e Campeonato Brasileiro.
Ao sair, deixou um buraco na equipe que o torcedor espera que possa ser preenchido pela mais nova aposta do clube Torrent, que já conquistou uma série de troféus quando era assistente de Guardiola.
Veja todos os treinadores estrangeiros do Flamengo e suas conquistas:
| Treinador | Nacionalidade | Títulos (oficiais) | Aproveitamento |
|---|---|---|---|
| Ramón Platero | Uruguaio | - | 40,7% |
| Juan Carlos Bertone | Uruguaio | 2 (Carioca 1925 e 1927) | 63,9% |
| Charles Williams | Inglês | - | 38,5% |
| Dori Kruschner | Húngaro | - | 60,1% |
| Ernando Santos | Português | - | 64,5% |
| Cândido de Oliveira | Português | - | 35,9% |
| Fleitas Solich | Paraguaio | 5 (Carioca 1953, 1954 e 1955 e Rio-São Paulo 1961) | 65,1% |
| Modesto Bría | Paraguaio | - | 62,3% |
| Armando Renganeschi | Argentino | - | 52,5% |
| Reinaldo Rueda | Colombiano | - | 52,7% |
| Jorge Jesus | Português | 5 (Libertadores 2019, Brasileiro 2019, Recopa Sul-Americana 2020, Supercopa do Brasil 2020 e Carioca 2020) | 81,6% |
| Domènec Torrent | Espanhol |


