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Nikão Athletico-PR Red Bull Bragantino final Copa Sul-Americana 20 11 2021Getty Images

Título da Sul-Americana 2021 fortalece Athletico-PR como potência maior que ‘gigantes tradicionais’

O Athletico-PR venceu o Red Bull Bragantino por 1 a 0 na final da Copa Sul-Americana de 2021 e, pela segunda vez em sua história, levantou este troféu continental. O Furacão agora está ao lado dos argentinos Boca Juniors e Independiente como time que mais vezes triunfou no segundo principal torneio de clubes da América do Sul.

Nikão foi o grande herói da partida disputada dentro do Estádio Centenário, em Montevidéu, e aumentou o seu histórico como um dos maiores nomes do clube paranaense em todos os tempos: pelo golaço marcado, em acrobacia parecida a uma bicicleta, mas também pelo currículo de grandes conquistas com o rubro-negro da Arena da Baixada. Antes, o atacante já havia levantado o título da Sul-Americana em 2018 e também da Copa do Brasil de 2019.

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Além da presença de Nikão em cada um destes títulos marcantes conquistados pelo Athletico (desde a época em que ainda era Atlético-PR, com a grafia antiga que durou até o final de 2018), o debate sobre a grandeza do clube paranaense em relação a outros clubes, tradicionalmente vistos como gigantes do nosso futebol, também apareceu a cada grande campeonato conquistado pelo Furacão. Desta vez não é diferente.

O debate sobre a grandeza dos clubes brasileiros é muito mais profundo do que alguns comentários rasos, muitas vezes feitos pela pressa do tempo de TV ou pela vontade de ‘viralizar’ na internet, tentam sugerir. Mas uma coisa é fato: não é de hoje que o Athletico-PR é uma potência esportiva maior do que históricos gigantes que compõem o grupo dos chamados 12 (ou 13) do nosso país.

Ser uma potência esportiva está ligado à sua capacidade de, no tempo presente, disputar títulos.

Neste século XXI o Athletico-PR já conquistou um Brasileirão (2001), duas vezes a Copa Sul-Americana (2018, 2021) e levantou uma Copa do Brasil (2019). Em dezembro deste ano ainda pode levantar mais uma Copa do Brasil, se conseguir levar a melhor nas finais sobre o Atlético-MG.

O último título do Botafogo sem ser estadual ou de Série B foi o Brasileirão de 1995, enquanto o Vasco saboreou apenas uma Copa do Brasil em 2011 em meio a um número muito maior de traumas – como os quatro rebaixamentos, além da permanência na segunda divisão para 2022. Já o Fluminense teve a Copa do Brasil de 2007 e dois Brasileiros (2010 e 2012), três títulos de primeira grandeza – se considerarmos hoje em dia os estaduais como conquistas que já não têm mais a importância de décadas atrás.

Até mesmo o Atlético-MG, a detalhes de enfim voltar a comemorar um título de Brasileirão, levantou menos campeonatos de primeira grandeza neste século: uma Libertadores (2013) e uma Copa do Brasil (2014). Quantidade não é qualidade, claro. Mas também ajuda a ilustrar o crescimento do xará paranaense de 2001 pra cá – isso sem contar disputas como supertaças e bônus do gênero.

De 2001 pra cá, o Athletico-PR se agigantou como nunca antes em sua história. Quando o assunto é torneio de mata-mata, o Furacão costumeiramente entra na disputa para competir até o final. Enquanto vai enriquecendo, ano após ano, a sua tradição e aumentando de tamanho, mostra que a certeza em meio às discussões que o comparam a outros gigantes está na sua capacidade de competir. À sua maneira e com sua estratégia, o Athletico-PR é uma das potências do futebol brasileiro. Fato.

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