Aos 35 anos, Wesley Sneijder anunciou, na tarde desta segunda-feira (12), a aposentadoria do futebol. O antigo meio-campista comunicou que deixará o esporte em entrevista à emissora oficial do Utrecht, clube homônimo de sua cidade natal.
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A aposentadoria surpreendeu até o empresário do meia-atacante, Guido Albers.
"Foi uma completa surpresa para nós que ele tenha anunciado desta forma. Eu tinha planejado um encontro com ele na próxima quinta-feira para discutir as opções que ainda tinha e, agora, decidiremos como anunciar isso para o público. Então, na quinta-feira, nós podemos decidir se esta decisão é definitiva", afirmou à Fox Sports.
O empresário de Sneijder, inclusive, espera que ele volte atrás na decisão tomada neste início de semana, alegando que há outras possibilidades para o jogador.
"Vamos apenas dizer que foi apenas um deslize da língua. Ele tem algumas coisas para fazer em Doha, onde ele ainda vive e há alguns clubes que provavelmente gostariam de assinar com ele. Então, eu gostaria de dizer isso a ele. Ele veio dos Estados Unidos há pouco tempo. Nós vamos discutir na quinta-feira e ele pode decidir o que fazer. Normalmente, você consulta ao outro sobre essas coisas. Mas eu penso que ele anunciou isso por conta do entusiasmo hoje", acrescentou.
Mas o que dizer sobre a carreira de Sneijder? O torcedor da seleção brasileira, certamente, se lembra do agora ex-atleta.
Em 2010, ele foi um dos carrascos do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo, na África do Sul. Na ocasião, ele balançou a rede de Júlio César em duas oportunidades e garantiu a vitória por 2 a 1.
A vitoriosa carreira do holandês não se resume à vitória sobre o Brasil. Ele defendeu a seleção de seu país em 134 oportunidades e foi quem mais deu assistências para gols no século - 33 toques para os colegas marcarem.
O ex-camisa 10 da seleção holandesa defendeu clubes grandes do futebol mundial. Ele foi revelado pelo Ajax, passou por Real Madrid, Internazionale de Milão e Galatasaray, além de Nice e Al-Gharafa.
Campeão por onde passou, alcançou o auge da carreira em 2010, sob a batuta de José Mourinho na Inter de Milão. Ele foi campeão da UEFA Champions League no time comandado pelo técnico português. No mesmo ano, faturou o Mundial de Clubes da Fifa.


