Sem jogar com Pia antes das Olimpíadas, Angelina quer convencer na seleção brasileira

Angelina é uma das jogadoras mais novas da seleção brasileira que representa o país no futebol feminino das Olimpíadas de Tóquio. Além da idade, ela também é nova em outro sentido: ao entrar em campo em território japonês, ela fez sua estreia dentro das quatro linhas com a amarelinha.

A jogadora do OL Reign, dos Estados Unidos, foi a capitã da seleção sub-20 e teve a sua primeira chance pelo Brasil apenas em junho de 2021 - a um mês das Olimpíadas. Angelina foi chamada após a lesão de Adriana, do Corinthians, no dia 2 de julho. Entre a surpresa e a gratidão, ela não escondeu a felicidade com a convocação.

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“Eu estou muito feliz com a oportunidade, devemos estar sempre prontas para poder aproveitar as oportunidades que aparecem. Estou muito feliz, vou procurar dar o meu melhor aqui e estar preparada para jogar sempre que precisarem”, afirmou, em entrevista após o anúncio.

Angelina é uma volante nascida em Livington, nos Estados Unidos, mas cresceu no Brasil. Ela se apaixonou pelo futebol desde cedo. Atualmente, aos 21 anos, Angelina tem contrato até 2023 com o time que é uma espécie de “franquia” do Lyon, multicampeão europeu. A brasileira é companheira de clube da estrela norte-americana Megan Rapinoe.

Angelina, seleção brasileira feminina, 2021Richard Callis/SPP/CBFAngelina aguarda o primeiro jogo pela seleção brasileira (Foto: Richard Callis/SPP/CBF)

Na temporada de 2020, ela defendeu o Palmeiras e jogou 20 partidas com a camisa do time alviverde. Antes disso, defendeu as categorias de base e o time profissional do Vasco, além da tradicional camisa do Santos, as Sereias da Vila.

E ela prova que entende uma das características mais pedidas pela técnica Pia Sundhage às jogadoras: a versatilidade. “Eu sempre me preparo e procuro aprender um pouco mais a cada dia para estar disposta sempre que o treinador ou treinadora precisarem que eu jogue em outras posições também. Isso agrega para mim e para o time”, explicou após a convocação.

Em sua estreia em competições oficiais pela seleção brasileira, Angelina precisa convencer a treinadora e a torcida de que a escolha pela sua convocação foi correta. Por mais que ela não esperasse a convocação, sua hora chegou – e ela garante que está pronta.

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