+18 | Conteúdo Comercial | Aplicam-se termos e condições | Jogue com responsabilidade | Princípios editoriais

Sem gols de Cano, Vasco e “Ramonismo” passam por choque de realidade no Brasileirão

O Vasco da Gama teve um início de Brasileirão melhor do que qualquer torcedor poderia imaginar: três vitórias logo de cara, que levaram o clube ao topo da tabela e fizeram os cruzmaltinos cunharem a expressão “ramonismo”, como forma de exaltar o trabalho feito pelo técnico Ramón Menezes. Mas o clube de São Januário não conseguiu manter o ritmo. A derrota por 3 a 0 frente ao Bahia, em duelo válido pela 14ª rodada, marca a pior sequência de resultados na equipe desde o início da temporada.

Futebol ao vivo ou quando quiser? Clique aqui e teste o DAZN grátis por um mês!

Se no Brasileirão 2020 o jejum de vitórias já chega a quatro partidas (dentre as quais foram três derrotas), levando em conta outras competições o Vasco ainda foi eliminado pelo Botafogo na Copa do Brasil e está há sete jogos sem vencer. Nem mesmo no início turbulento de temporada sob o comando de Abel Braga o Gigante da Colina teve uma sequência tão ruim de resultados.

Por que o Vasco caiu de rendimento? Podemos buscar várias razões, mas vale destacar duas em especial: a expectativa alta que alguns criaram em meio aos bons resultados iniciais da equipe treinada por Ramón, mesmo com as observações de que o elenco vascaíno não tinha tanto a profundidade quanto a qualidade necessárias para brigar, com segurança, por uma vaga entre os cinco primeiros colocados é uma. A outra razão é que os gols de Germán Cano, que vinham sendo marcados em escala industrial, sumiram exatamente neste período de resultados adversos.

O último gol marcado pelo atacante argentino foi na última vitória obtida pelo Vasco, 3 a 2 sobre o Botafogo. Desde então, nada de vitórias ou gols de Germán Cano. Mas a culpa não é tanto do camisa 14: apesar de ter diminuído relativamente sua média de finalizações, o time de Ramón vem encontrando mais dificuldades para chegar ao gol adversário - especialmente para finalizar dentro da área, território onde Cano vinha sendo mortal. Além disso, e talvez ainda mais marcante: na fase defensiva o Vasco não vem conseguindo efetuar tantos desarmes ou recuperar bolas quanto antes. E aí a missão do adversário de chegar com mais facilidade ao gol defendido por Fernando Miguel também fica mais fácil.

Se em determinado momento o Vasco sonhou em ficar, com segurança, na parte de cima da tabela, os 18 pontos conquistados em 13 jogos já empurraram o Cruzmaltino para o meio dela. A realidade não tem sido tão boa quanto o sonho.

Publicidade
0