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Tudo começou com os casos positivos registrados pelo goleiro John e o lateral esquerdo Wagner Palha após a ida da semifinal, contra o Boca Juniors, na Bombonera. Com ambos concentrados ao lado do restante do elenco e nomes importantes sem histórico de infecção, como Felipe Jonatan e Marinho, o Peixe viveu dias de apreensão.
Classificado depois de um show contra os argentinos, o time viu ambos voltarem dez dias depois e confiava que, com as medidas de isolamento adotadas, conseguira barrar qualquer chance de um novo surto na Vila Belmiro como ocorrera em novembro de 2020.
Divulgação/Santos
Foto: Divulgação/Santos
Naquela ocasião, dez atletas e outra dezena de funcionários foram infectados, promovendo a ascensão de jovens das categorias de base como o volante Vinícius Baliero.
O aparente controle sofreu alguns baques, porém. O primeiro e maior deles foi a notícia de que o volante Alison havia testado positivo no dia 15. Capitão da equipe, ele perdeu vários dias de treino, mas a avaliação era que dos males havia passado o menor: a janela imunológica era o bastante para que ele jogasse a final tranquilamente.
Depois disso o ambiente ficou pesado por causa da visita de um influencer ao centro de treinamento, que motivou até uma nota oficial do presidente Andrés Rueda sobre o assunto. Ninguém assumiu responsabilidade pelo tema e os testes que precederam a final foram cercados de tensão no corpo diretivo e na comissão técnica.
Houve celebração quando os jogadores negativaram e ficaram disponíveis para encarar Goiás e Atlético-MG, pelo Brasileiro. Pela distância com o teste de Alison, esse era o momento mais temido no corpo médico santista.
Faltava, porém, o teste final para a Libertadores, liberado apenas na manhã desta quarta-feira. Com todos negativados menos Alison, que tem na jurisprudência do torneio um álibi enorme para estar tranquilo, o alívio enfim apareceu na Vila.