Willian Arao Lucas Paqueta Flamengo Atletico-MG Brasileirao Serie A 23092018

Rondinelli acredita em vitória sobre o Corinthians mas pede mudança no sistema defensivo

Conhecido pela entrega em campo, não foi à toa que Rondinelli recebeu a alcunha de deu da Raça. O ex-zagueiro ficou marcado na história do Flamengo e mesmo longe dos gramados há anos não deixa de fora o sentimento pelo clube no qual nunca escondeu ser apaixonado. 

Em entrevista exclusiva à Goal Brasil, Rondinelli falou sobre a alegria da vitória diante do Atlético-MG, a sua comemoração ao lado de torcedores nos Estados Unidos viralizou entre os Rubro-Negros que se impressionaram com a emoção do deus da Raça.

"Sempre um momento único, nós como torcedores hoje do Flamengo a gente queria que ocorresse isso, a chance de enconstar na tabela, diminuir a posição para ficar no bolo. Qualidade a gente sabe que o time tem, a gente toma alguns sustos, quando há uma substituição". 

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Agora, no entanto, Rondinelli sabe que o Flamengo tem o difícil confronto contra o Corinthians, pelo jogo da volta da Copa do Brasil, nesta quarta-feira(26). Para ele, a vitória sobre o Galo e principalmente o desempenho do time de Barbieri dá um gás na equipe que precisa da vitória em São Paulo.

"Um gás novo, você ganha de um time como o Atlético, pelo o que o Flamengo apresentou no jogo, o volume de jogo superior, fez um jogo bom, teve alternativas, mas vai para dentro do Itaquerão pressionar. O time botou as mangas de fora e a gente espera pelo menos  1 a 0, o suficente para ir para a final da Copa do Brasil".

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(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação)

O ex-zagueiro pediu atenção especial no setor defensivo, principalmente na bola parada, ele deixou claro que em alguns casos é preciso deixar a marcação por zona de lado e focar nos jogadores que oferecem perigo pelo alto.

"Eu vejo o seguinte, hoje existe uma palavra que é nova para a gente, metodologia, é uma cópia do que fazem na Europa ou coisa similar, eu vejo que se você tem alguns atacantes, defensores tipo zagueiros que vão para definir uma jogada, esse cara tem que ter uma atenção. Você sabe quem são os jogadores perigosos, como foi com o Léo Silva. O jogador perigoso ele tem que ter uma maracação individual, porque você pode disputar a bola, você briga com quem vai chegar na bola e hoje vejo que a marcação por zona, possa até existir, mas esses jogadores que se sobressaem precisam de uma marcação, mais atenção". 

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