Jogar ao lado de seus ídolos é o sonho de qualquer garoto apaixonado por futebol. E, após virar profissional, Alexandre Pato pode dizer que conseguiu realizar esse sonho, e em grande estilo. Em entrevista com Felipe Massa, transmitida ao vivo no Intagram do piloto, o jogador do São Paulo revelou porque escolheu jogar no Milan.
Revelado pelo Internacional, o jovem de 17 anos era, em 2007, a grande promessa do futebol brasileiro. Então, diversos gigantes europeus apareceram para levar o jogador que fazia grandes atuações pelo colorado gaúcho. E segundo o próprio atacante, jogar ao lado de Ronaldo Fenômeno foi a maior motivação que ele encontrou.
“A minha escolha para ir ao Milan também foi porque eu queria jogar com meus ídolos. O Ronaldo fazia parte dessa minha era. Eu queria ser como ele, queria jogar com ele. E aí eu escolhi o Milan, foi incrível”, revelou o atacante.
Em 2007, Ronaldo Fenômeno já estava em fim de carreira, mas ainda era capaz de causar os piores pesadelos nos defensores das equipes rivais. O Milan foi o último clube que Ronaldo jogou na Europa, entre 2006 e 2008. Ao longo desse período, o lendário centroavante atuou em apenas 20 partidas, mas marcou nove gols. Uma média de quase 0,5 gol por jogo, bons números para o jogador que estava sofrendo com algumas lesões e com o excesso de peso.
Mas mesmo com poucas partidas, Pato se lembra com carinho desse tempo, em que o trio de ataque da equipe, o “KaPaRo”, era formado por três brasileiros. Além de Pato e Ronaldo, Kaká compunha a formação ofensiva. O camisa 22 viveu seus melhores anos em Milão, sendo eleito como melhor jogador do mundo em 2007, o último brasileiro a ganhar o prêmio.
“KaPaRo… era Kaká, Ronaldo e Pato. Nossa, foi incrível. O período que eu joguei lá eu evolui muito. Lembro até hoje daquela época. Foi demais”.
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Mas após a boa fase no Milan, a carreira de Pato foi cheia de altos e baixos. Agora, aos 30 anos, o jogador ainda gostaria de voltar a Milão, mas afirma que está focado em ganhar títulos pelo São Paulo. Mas além disso, o atacante acredita que está muito mais maduro e que aprendeu ao longo de sua carreira que a parte psicológica é essencial no futebol.
“Você pode ser bom na parte técnica, pode ter vontade, mas eu acho que a cabeça é fundamental, a psicologia, você entender, ter vontade dentro de você. Querer ganhar, fazer o diferente. E eu quero buscar. Tenho certeza que vai ser um ano muito bom”.
Por fim, o jogador revelou que todo o elenco está adquirindo essa mentalidade e, mostrando confiança, fez boas projeções para essa temporada, que certamente vai animar a torcida do São Paulo.
“Esse ano todo mundo está com essa cabeça, a gente tá focado. Todo mundo tem a vontade de buscar alguma coisa. A torcida tem nos ajudado bastante, mas o São Paulo tem confiado no trabalho do treinador. Esse ano vai ser muito bom. A gente vai parar de ficar na espera”, finalizou.
