Após um bom tempo sem futebol, algumas equipes começam a retomar suas atividades. Na Alemanha, os clubes das principais divisões do país já retornaram aos trabalhos,e na Itália, alguns times já pensam em voltar em breve. Na Espanha, a Real Sociedad anunciou em comunicado oficial, que, a partir da próxima terça-feira (14), também retomará os treinamentos.
Mas a decisão terá algumas condições. Foi determinado, por exemplo, que os jogadores farão as atividades em grupos de dois e que o grupo não usará as instalações ao mesmo tempo, para evitar aglomerações e possíveis contágios.
Além disso, todos envolvidos - jogadores, comissão técnica e funcionários - terão de manter sempre uma distância de segurança e deverão realizar os testes para o Covid-19 periodicamente. Essas foram apenas algumas das medidas adotadas pelo clube, conforme divulgou o Mundo Deportivo e o Cope.
“Uma vez que o governo central decidiu que as atividades não essenciais poderão reiniciar, os jogadores da primeira equipe profissional poderão continuar seu trabalho individualizado em Zubieta, a partir da próxima terça-feira. Em nenhuma hipótese este trabalho será em grupo. O trabalho não é obrigatório. Cada jogador que decide se irá fazer isso em casa ou em Zubieta” anunciou o clube em comunicado oficial.
A decisão da Real Sociedad vem em um momento em que o isolamento social na Espanha está sendo aliviado, após a queda recente no números de casos e de mortes. O governo espanhol também estabeleceu novas diretrizes para que parte das pessoas possa retornar ao trabalho como em indústrias e construções. De acordo com as novas medidas, as empresas deverão fornecer proteção adequada para seus funcionários, garantindo que ninguém fique a menos de dois metros de distância.
A decisão foi tomada após o registro do menor número de mortes por conta do coronavírus em três semanas, com 510 óbitos entre sexta e sábado. Apesar da queda, os números seguem alarmantes e a medida gerou certa polêmica. A Espanha é o terceiro país do mundo com mais mortes confirmadas, atrás de Itália e Estados Unidos apenas, e é o país com mais óbitos em relação à população, 28 perdas para cada 100 mil habitantes.
