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Luva goleiro 26042016Getty Images

Quem é Manga, craque que inspirou o dia do goleiro?

O Dia do Goleiro é comemorado no dia 26 de abril. Nesta segunda-feira, clubes e jogadores costumam exaltar seus camisas 1. Mas por que o dia 26 de abril foi escolhido para homenagear os arqueiros brasileiros? Porque hoje é aniversário de Manga.

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Manga é como Hailton Corrêa de Arruda ficou eternizado como um dos maiores da história do país na posição. Pernambucano de Recife, ele ganhou o apelido ainda jovem, quando sua habilidade sob as traves levou as pessoas a compará-lo a Manga, goleiro do Santos entre 1951 e 1960. O ex-jogador vive no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro.

Luva goleiro 26042016Getty Images(Foto: Getty Images)

Se você não conhece o Manga, entenda abaixo porque o Dia do Goleiro o reverencia:

ÍDOLO NO SPORT

De família humilde, Manga chamou a atenção de olheiros do Sport com grandes defesas em peladas e jogos amadores. Chegou ao clube em 1954, destacou-se na base e ganhou a titularidade em 1957, após o então titular, Osvaldo Baliza, sofrer uma lesão. Não saiu mais do time e foi um dos destaques do título estadual de 1958. Ao fim da temporada, recebeu uma proposta para ir para o Botafogo de Garrincha e Nilton Santos.

ÍDOLO NO BOTAFOGO

Manga atuou no Glorioso entre 1959 e 1968. Disputou 442 jogos, sofreu 394 gols e conquistou dezenas de títulos, como os Campeonatos Cariocas de 1961, 1962, 1967 e 1968, o Torneio Rio-São Paulo em 1962, 1964 e 1966, o Brasileiro de 1968 e duas edições do Torneio de Caracas - que o clube quer reconhecer como Mundial.

ÍDOLO NO NACIONAL-URU

Manga deixou o Botafogo desgastado após um desentendimento com João Saldanha, o técnico e jornalista que à época fazia parte da diretoria alvinegra - o embate foi tão feio que Saldanha teria atirado no chão e forçado o goleiro a pular um muro. O jogador seguiu a carreira de sucesso no futebol uruguaio. Foram cinco anos atuando pelo Nacional, com direito a quatro títulos nacionais e os troféus da Libertadores e do Mundial de 1971.

ÍDOLO NO INTER

De volta ao Brasil, Manga fez parte de mais um esquadrão: o do colorado bicampeão brasileiro em 1975, 1976 e que também contava com nomes como Claudio Duarte, Figueroa, Marinho Perez, Vacaria, Falcão, Batista, Caçapava, Valdomiro, Dario Maravilha e Lula. É considerado um dos maiores goleiros da história do Inter.

FIM DE CARREIRA

Manga atuou até os 45 anos. Após deixar o Inter no fim de 1976, vestiu as camisas de Operário-MS, Coritiba, Grêmio e Barcelona de Guayaquil, onde encerrou a carreira. Deu tempo ainda de ser campeão de um Mato-Grossense, um Paranaense, um Gaúcho e um Equatoriano. 

E NA SELEÇÃO?

Manga não teve com a amarelinha a mesma trajetória vitoriosa que teve em todos os clubes por onde passou. Ele atuou em 16 jogos pela seleção e sofreu 14 gols. Foi titular na trágica campanha da Copa do Mundo de 1966 na Inglaterra (queda na primeira fase). Poderia ser convocado para 1970, mas uma lesão o impediu de ir para o Mundial.

DIFICULDADES NOS ÚLTIMOS ANOS

Manga decidiu viver no exterior após penduras as chuteiras. Ficou no Equador a maior parte dos anos, onde trabalhou como preparador de goleiros. Sem muitos recursos financeiros, teve que deixar o país após contrair uma inflamação na próstata que o fazia até andar com dificuldades.

Em 2019, o ex-goleiro encontrou melhores condições em Montevidéu, no Uruguai, e foi operado - inclusive com a ajuda de muitos torcedores do Nacional. Outra corrente do bem, que incluiu torcedores, dirigentes e jogadores do Botafogo, tornaram possível o retorno de Manga ao Brasil no ano passado, quando ele foi o primeiro ex-jogador a ser acolhido pelo Retiro dos Artistas.

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Perguntas frequentes

A primeira edição do Campeonato Brasileiro por pontos corridos foi disputada em 2003, ano em que o Cruzeiro se sagrou campeão.

Não. Em 2003 e 2004, o Campeonato Brasileiro tinha 24 times, número que baixou para 22 na edição de 2005. Desde 2006, 20 equipes participam da Série A do Brasileirão.

Desde 2016, os seis melhores times do Brasileirão garantem uma vaga na Copa Libertadores do ano seguinte, sendo que os quatro primeiros vão diretamente para a fase de grupos e os outros dois disputam a pré-Libertadores.

Considerando toda a história do Campeonato Brasileiro, Roberto Dinamite, com 190 gols em 328 jogos, é o maior goleador da competição.

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