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PSG elimina Bayern sem Lewandowski em duelo que também mostrou a força do individual

Um dos elementos que contava a história do jogo entre Paris Saint-Germain e Bayern de Munique, pelas quartas de final desta Champions League, além da revanche francesa pela derrota na decisão da edição passada, era o choque entre um conjunto mais coeso como equipe, apesar de ter alguém como Robert Lewandowski no ataque, contra um time que, apesar de ter estrelas como Neymar e Mbappé, vinha pecando exatamente para encaixar de forma mais segura suas peças a fim de formar um todo tão bom quanto suas individualidades.

O futebol, contudo, ainda se mostra tão imprevisível que no roteiro da eliminação do Bayern de Munique para o PSG, o que pareceu ser o fiel da balança no disputadíssimo encontro foi justamente o fator individual: os franceses construíram a vantagem por 3 a 2 na ida, que os fizeram comemorar a derrota por 1 a 0 na volta, graças especialmente à três exibições individuais (Mbappé, Neymar e o goleiro Keylor Navas) que fizeram a diferença quando o conjunto mostrou fragilidades... enquanto os alemães, que não tiveram o artilheiro Robert Lewandowski por causa de uma lesão sofrida pelo mesmo em ação pela seleção polonesa, sentiram como nunca a ausência de seu camisa 9.

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Os números conseguem ilustrar um pouco a história dos confrontos. No primeiro deles, em Munique, o Bayern perdeu mesmo tendo massacrado o PSG.  Segundo números da Opta, as 31 finalizações do Bayern representaram o maior número de tentativas em uma única partida de Champions League desde o início da temporada 2003-04. Ainda de acordo com a Opta sobre Munique, a estatística de gols esperados (xG) em lances que não foram cobranças de pênalti, dado que captura a qualidade destas chances, foi a maior de qualquer equipe em um duelo desta edição do certame europeu (3.79).

Mbappé, Neymar Bayern PSG Champions League quarterfinals 07042021Getty(Foto: Getty Images)

Ou seja, se Mbappé e Neymar decidiram naquele jogo de ida, o PSG também precisou agradecer (e muito!) às defesas de Keylor Navas sob as traves.

Lewandowski seguiu de fora para este duelo de volta, sem conseguir se recuperar a tempo da partida, e sua ausência foi novamente sentida. O Bayern desta vez viu Neymar lhe carimbar a trave duas vezes e parar em boas defesas de Manuel Neuer, e ainda teve a esperança de avançar depois que Choupo-Moting, ex-PSG, balançou as redes parisienses. Bastava mais um gol para conseguir a vaga para as semis... mas apesar do maior volume ofensivo (13 finalizações no total e 5 a gol, contra respectivos 10 e 3 do PSG) mais uma vez a ausência de Lewandowski foi sentida. E expôs a insatisfação do técnico Hansi Flick com a falta de reforços para a atual temporada: quando precisou, desesperado, de um gol, o treinador colocou o volante/zagueiro Javi Martínez no ataque. Não deu certo.

Javi Martínez Hansi Flick Bayern PSG Champions League 13 04 2021Getty Images(Foto: Getty Images)

"No jogo de ida, em Munique, nós simplesmente não conseguimos marcar os gols tendo todas as chances que tivemos. Nós fomos a melhor equipe nas duas partidas, mas não tivemos sorte porque jogadores importantes não estiveram aqui", afirmou o eliminado Hansi Flick para a Sky, indicando aí o quanto Lewandowski fez falta. "Temos que aceitar isso agora", concluiu.

Evidente que outros jogadores, digamos coadjuvantes, também contribuíram para os resultados que decretaram a classificação do PSG. Futebol, na maioria das vezes, é mais sobre o conjunto do que sobre a individualidade, mas no duelo entre Paris Saint-Germain e Bayern o fator individual, seja por sua presença ou ausência, teve protagonismo para contar parte desta história.

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