Christian Eriksen revelou o "inferno" que está vivendo na Itália depois de assinar pela Internazionale, onde se encontra preso, angustiado e desesperado. Sua saída de Tottenham para a Itália, no início deste ano, encerrou uma novela, mas sua chegada a Milão se tornou um filme de terror, segundo o Daily Mail.
Na mudança para o novo país, Eriksen inicialmente ficou em um hotel, enquanto procurava uma nova casa para morar. Porém, sua hospedagem foi obrigada a fechar diante da pandemia de coronavírus e o meio-campista teve que ficar no centro de treinamento da Inter de Milão.
Em entrevista ao jornal inglês, o dinamarquês detalhou um pouco de sua rotina: "Corri pelo porão do estacionamento e calculei que podia correr 35 metros, então fiquei correndo de um lado para o outro neste espaço".
Comprado pela Inter de Milão por 20 milhões de euros (R$ 125 milhões), Eriksen diz que cogitou pedir abrigo para dois de seus colegas no clube italiano. "Pensei em conversar com Romelu Lukaku e Ashley Young, mas eles já tinham famílias para cuidar, e 14 dias dormindo no sofá de alguém é muito tempo", disse o jogador ao The Sun.
"No final, acabei ficando nas instalações do clube com um chef e cinco funcionários que eles escolheram ficar em quarentena para proteger suas famílias", completou Eriksen.
O jogador relatou também um pequeno ocorrido com a polícia local quando foi a um supermercado para fazer compras: "A polícia me prendeu e, no meu péssimo italiano, tive que explicar o que estava fazendo, para onde estava indo e por quê estava fora de casa".
Enquanto vive a expectativa da volta do futebol na Itália, ele admite que a falta de treinamento adequado foi muito difícil neste período de isolamento social: "Não toco na bola há sete semanas. É o período mais longo sem futebol na minha vida e realmente sinto muita falta disso".