O primeiro Gre-Nal da história da Libertadores foi um retrato quase fiel à maior rivalidade do futebol brasileiro. O duelo, válido pelo Grupo E do certame continental, foi disputado em alto nível durante cerca de 80 minutos: disputas, muita habilidade e um excesso de gols perdidos que fez subir a expectativa que já era alta.
Faltou o gol. Mas a reta final também mostrou um lado ruim da rivalidade futebolística que existe em todos os lugares: a briga. E foi assim que um jogo empolgante, apesar do placar zerado, terminou em pancadaria e cartões vermelhos. Um espetáculo jogado fora e cujo desenrolar vai acabar por prejudicar os dois gaúchos nesta campanha – para começar, nas suspensões de nomes importantes de ambos os lados.
A confusão começou entre Moisés, lateral-esquerdo do Inter, e o meia-atacante Pepê, gremista que entrou no segundo tempo tendo grande destaque. O bate-boca terminou em empurrões, que evoluíram para confusão generalizada, mais empurrões e as câmeras da transmissão do Facebook ainda mostraram Moisés socando um gremista dentro de campo.
No final das contas, foram oito expulsos.
Pelo Grêmio, foram expulsos: Caio Henrique, Luciano, Pepê e Paulo Miranda (reserva não-utilizado).
Pelo Inter, receberam o cartão vermelho: Edenílson, Custa, Moisés e Bruno Praxedes (reserva não-utilizado).
