Quando o Athletico conquistou, no final de 2018, o título inédito da Copa Sul-Americana, o debate sobre o lugar do Furacão entre os considerados tradicionais 12 gigantes do futebol brasileiro voltou a ganhar força. E se existe algo que a equipe treinada atualmente por Tiago Nunes vem demonstrando é exatamente isso. Força. A vitória expressiva por 3 a 0 sobre o Boca Juniors, terça-feira (02), pela terceira rodada do Grupo G da Libertadores 2019, deixa isso evidente.
Sem Pablo, destaque na conquista da Sul-Americana vendido para o São Paulo, o Furacão demonstrou força no mercado para contratar o argentino Marco Ruben. Em três partidas na Libertadores, o atacante marcou quatro vezes e já ocupa a vice-liderança histórica em gols marcados pelo Rubro-Negro Paranaense no certame. Diante do Boca, foi letal: hat-trick (fez todos os três tentos).
Além de Ruben, o Athletico ainda tem nomes de destaque, como Renan Lodi, Bruno Guimarães, Nikão, Lucho González, o veterano Jonathan e o goleiro Santos. Uma equipe confiável e que jogo após jogo demonstra isso desde que Tiago Nunes assumiu o comando, substituindo Fernando Diniz ainda em 2018. Desde então, foram 33 vitórias e somente nove derrotas em 56 duelos. Mais do que isso: o Furacão ainda não parou de escrever sua história em uma narrativa audaciosa e que pede um lugar entre as potências do futebol brasileiro.
Não foi apenas o ineditismo do título continental conquistado nos pênaltis contra o Júnior de Barranquilla, em 2018. Nesta temporada, o Athletico de Tiago Nunes e seus bons valores superou, com os 4 a 0 sobre o Jorge Wilstermann, a sua maior goleada em Libertadores. Contra o Boca Juniors, terça, conseguiu apenas a segunda vitória sobre argentinos em quatro partidas do máximo torneio da América do Sul. Vitória maiúscula e incontestável que escreve um dos momentos inesquecíveis na história do clube.