O anúncio da mudança na estrutura da Copa Davis deu o que falar no mundo do tênis. E quem está por trás da polêmica é Gerard Piqué. Um grupo de investidores liderado pelo zagueiro do Barcelona, prometeu apoio financeiro de 3 bilhões de dólares com a proposta de fazer da competição um evento realizado em uma única semana, numa única sede, mudando a estrutura do torneio que se notabilizou por girar o mundo.
Mas apesar de diversos tenistas de ponta, como Novak Djokovic e Roger Federer, mostrarem pouco interesse em jogar a "nova Davis", que terá calendário e formato reformulados, acabando com o estilo atual, Piqué advertiu que a Copa Davis não será "Copa Piqué", como muitos apontam.
"A ideia começou muito antes do início do projeto, que data de três, quatro anos. A competição possui uma história incrível, com 118 anos e uma das mais antigas do esporte. Nós propusemos à ITF (Federação Internacional de Tênis) mudar seu formato. Uma competição de prestígio precisa dos maiores concorrentes para permanecer no topo. A ITF gostou da ideia. Não será uma Copa Piqué", disse em entrevista ao L'Equipe.
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Segundo o "El Chiringuito", a cúpula do Barcelona não vem aprovando o envolvimento do jogador veterano, que já tem 31 anos e não está mais em seu primor físico. Para os dirigentes, as viagens fora do futebol podem desgastar o zagueiro, causando uma lesão e complicando a situação da defesa catalã.
A primeira edição do novo formado será disputado na Austrália, em janeiro de 2020.
