O clássico entre os então terceiro e o primeiro colocados da Super Liga Grega – o PAOK somava 50 pontos, enquanto o AEK liderava o campeonato com 55 – já prometia ser disputado, mas o presidente do PAOK, Ivan Savvidis, levou a rivalidade para outro nível.
O jogo do último domingo (11), válido pela 25ª rodada da competição, se encaminhava para 0 a 0, quando o mandatário da equipe da casa invadiu o campo armado e com alguns seguranças, por conta da anulação de um gol do time por impedimento, que pararia a perseguição ao líder.
Savvidis, que, depois de muita confusão, saiu de campo por conta da insistência dos jogadores e os próprios seguranças, tentou retirar a equipe de campo e ameaçou o árbitro Giorgios Kominis.
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A partida foi encerrada e, pouco mais de uma hora depois, o time da casa teve o gol confirmado e conseguiu seguir vivo na disputa pelo título.
Manolo Jimenez, técnico do AEK, confirmou que a vitória foi dada para o adversário e que o cartola do PAOK invadiu o gramado com uma arma. “Saímos do campo escoltados pela polícia. Muitas pessoas entraram no campo, inclusive o presidente deles, que estava armado. Depois de quase duas horas, o juiz quis continuar a partida, mas recusamos. Então soubemos depois que ele validou o gol”, afirmou.
É a segunda vez em menos de dois meses que há problemas envolvendo o PAOK em clássicos. No dia 25 de fevereiro, a equipe jogava em casa contra o Olympiacos, quando a torcida arremessou um rolo de papel que acertou o técnico rival, Oscar Garcia, e precisou ser hospitalizado. O time perdeu mando de campo e três pontos.




