O atacante Oscar, de 30 anos, pode estar próximo de retornar à Europa, após sair do Chelsea e ir para o Shanghai SIPG, da China, em 2017. A volta ao Velho Continente, além disso, tem como alvo a Espanha, mais precisamente no gigante Barcelona.
O clube catalão enfrenta diversos problemas financeiros, que influenciaram na saída de Lionel Messi, por exemplo, no ano passado. Para realizar novas contratações, o Barça precisa estar adequado aos padrões do "Fair Play" financeiro, sem gastos exagerados acima do limite definido. A chegada de Ferran Torres à Espanha e sua inscrição em La Liga exigiu a diminuição de salário de algum atleta, ou corta de verbas para que a negociação fosse encaixada à regra. No caso, a renovação com o zagueiro Umtiti fez com que as contas se acertassem, já que o francês aceitou a diminuição de sua verba mensal.
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Para Oscar, a situação é a mesma: é necessário o corte de gastos para que o jogador brasileiro possa atuar pelo Barcelona. Mas a diminuição será por parte também do atleta, que recebe cerca de 540 mil euros por semana na China (R$ 3.327 milhões, aproximadamente).
"Há uma pausa no futebol da China agora, então talvez um empréstimo em que eu possa receber menos como Dani (Alves) – ouvi dizer que ele recebe o salário mínimo – então talvez eu possa ajudar por seis meses ou mais, não tenho certeza quanto tempo eles iriam me querer", relatou Oscar à TNT Sports. O atleta sabe do interesse mas ainda espera decisão e resolução do clube catalão para entender como será o contrato:
"É bom ver um grande clube interessado em você. Não tivemos nenhuma conversa até agora, não adianta fazer isso se o Barcelona não pode registrar novos jogadores agora. O Barça está tentando resolver o problema, então talvez eu fale com meu agente para combinarmos alguma coisa."
“Seria uma oportunidade incrível para mim, para o Barcelona também. Estou em grande forma aqui, seria ótimo para minha carreira."
“Acho que o Barça também agradeceria, pois agora sou mais experiente, maduro e sei que eles têm muitos jovens. Poderia dar certo para todos. Ficaria feliz se as coisas derem certo, mas ainda tenho um contrato. Shanghai me ajuda muito, então não tenho queixas”.


