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Olimpíadas eram destino para Ludmila e sua história na seleção feminina

Ludmila praticava atletismo quando foi descoberta por olheiros e começou a sua carreira no futebol. A jogadora de 26 anos nasceu em Guarulhos e teve que superar muitas adversidades, como as mortes da mãe e da irmã, para conquistar um espaço no esporte mais amado do país.

Apesar de ainda ser jovem, Ludmila já deixou a sua marca em momentos importantes da modalidade. Ela foi campeã paulista e da Libertadores com o São José em 2014 e atualmente é um dos destaques do Atlético de Madrid, na Espanha.

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Lud – não confundir com a cantora, com quem ela já se encontrou para jogar bola -, é figurinha carimbada na seleção brasileira desde 2017. Atualmente, ela é uma das pontes entre jogadoras que vão representar a seleção brasileira nos próximos anos e o grupo que, liderado por Marta e Formiga, pode se despedir em breve da amarelinha. E ela entende essa responsabilidade.

Ludmila seleção brasileira feminina Brasil Olimpíadas 2020 Tokyo TóquioSam Robles/CBFLudmila na sessão de fotos da seleção brasileira nas Olimpíadas de Tóquio (FOTO: Sam Robles/CBF)

“Esse é o sonho de todas as meninas que veem, desde pequenininhas, Marta, Formiga e Cristiane nas Olimpíadas, na Copa do Mundo. Para mim, não é diferente. Estar aqui realizando esse sonho é uma conquista enorme, não só para mim, mas para minha comunidade. É mostrar para as crianças da favela que a gente pode chegar longe, sonhar alto”, disse ao site oficial da CBF.

Apesar de sonhar alto desde pequena, Ludmila admite que era difícil para ela, como menina negra, lésbica, da periferia de Guarulhos, se ver como uma estrela no futuro. “A gente sonha alto, mas duvida muito de si mesma, sabe? Eu vi o exemplo delas, mas, para mim, era algo impossível. A gente sempre acha que algo tão bom está muito distante de nós, porque é muita concorrência, é muita menina boa.”

A trajetória de Ludmila no futebol começou aos 15 anos no Clube Atlético Juventus. Sob o comando de Emily Lima, ex-treinadora da seleção brasileira, ela se formou no esporte e já falou várias vezes sobre a importância da atual comandante da seleção do Equador para a sua carreira. “Foi ela que me mostrou o sentido da vida”, conta, em uma entrevista à revista GQ.

Exigente, ela sabe que suas atuações com a camisa da seleção brasileira foram questionadas, principalmente na Copa do Mundo. Em sua primeira edição das Olimpíadas, a atacante quer levar a velocidade e a explosão que são suas características no clube espanhol para a seleção. Ludmila, que já foi eleita uma das melhores atacantes da Espanha, agora tem o seu momento no Brasil.

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