A menos de uma semana dos confrontos contra Santos e Palmeiras pelas semifinais da Copa Libertadores, Boca Juniors e River Plate fizeram um duelo quente pela Copa Diego Maradona, que marcou o primeiro encontro das equipes em 2021, após um ano de 2020 sem nenhum embate entre os rivais.
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Muito se enganou quem esperava por escalações muito conservadoras de Marcelo Gallardo e Miguel Ángel Russo, que não pouparam mais do que algumas peças importantes, como Fabra, Tevez e Soldano do lado do Boca e Nacho Fernández e Suárez no River.
Na briga pela vantagem no grupo A da copa, ambos os times parecem ter esquecido completamente do compromisso continental da próxima semana, e fizeram um jogo movimentado e cheio de reviravoltas, que terminou em empate por 2x2.
Mesmo sofrendo um gol logo aos 10 minutos do primeiro tempo, após belo passe cruzado de Más, o River teve o controle da bola na partida. No segundo tempo, após a expulsão de Campuzano, os visitantes não precisaram de mais do que três minutos para virar o jogo, com dois gols de cabeça, de Girotti e Borré.
Quando a partida caminhava para a vitória do River, Enzo Perez foi expulso e deixou os Millonarios mais expostos. Tevez, que saiu do banco ainda no início do segundo tempo, encontrou um passe genial para Villa, que encobriu o goleiro e definiu o placar em 2x2.
Apesar do desgaste físico e emocional do Superclássico, onde usaram até mesmo os jogadores poupados, Boca Juniors e River Plate demonstraram poder de reação e a já tradicional garra argentina. Santos e Palmeiras podem esperar por equipes verticais e agressivas nas partidas de terça e quarta (5 e 6), quando os rivais devem voltar a jogar com força máxima.
Destaque para os passes diagonais em profundidade do Boca Juniors, que deram origem aos dois gols xeneizes. Do lado do River, uma das principais armas são as jogadas aéreas, que devem redobrar a atenção da dupla de zaga palmeirense e exigir cautela extra dos laterais na cobertura.
