No dia 28 de agosto de 2019, a Ineos entrou de cabeça no futebol francês após adquirir o OGC Nice. A sociedade britânica já tinha uma experiência anterior no esporte ao possuir o Lausanne Sport da Suíça em seu catálogo desde 2017 e ainda criou a Ineos Grenadiers, equipe de ciclismo, em 2019.
“Devemos construir as bases de forma tranquila e sermos pacientes, pois queremos atingir um certo nível. Queremos fazer do Nice um clube de sucesso no longo prazo”. A frase é de Bob Ratcliffe, gestor da parte esportiva da Ineos e irmão de Jim Ratcliffe, presidente geral da empresa, que já havia anunciado o que estava por vir.
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O Nice tem como ambição se classificar para a UEFA Champions League ao rivalizar contra Lille, Lyon, Marseille e Monaco. Fazer parte dos quatro melhores times da França e ficar atrás apenas do PSG é o objetivo.
Para atingir tal nível, o clube traçou uma rota precisa no mercado de transferências e baseou sua estratégia e seu modelo de contratações em jogadores jovens. O Nice desejava atrair jovens com grande potencial para abraçar uma lógica esportiva e financeira, desenvolvendo os mesmos para se tornar atrativo dentro e fora de campo.
Próxima partida
Foi o que aconteceu com Amine Gouiri, Lucas Da Cunha, Flavius Daniliuc e Deji Sotona, que deixaram Lyon, Rennes, Bayern de Munique e Manchester United, respectivamente.
Getty ImagesO atacante dinamarquês Kasper Dolberg (Foto: Getty Images)
Outra visão do clube foi bem explorada recentemente: buscar jogadores em mercados alternativos. Hicham Boudaoui foi contratado do Paradou, da Argélia, enquanto Robson Bambu e Jordan Lotomba assinaram diretamente do Brasil e da Suíça.
Com uma base de jogadores já formada, o time completou o elenco ao apostar em jogadores já mais experientes, mas também com idade baixa. Kasper Dolberg foi contratado do Ajax por 20 milhões de euros, Calvin Stengs chegou do AZ por 15 milhões de euros e Jean-Clair Todibo, que havia sido emprestado pelo Barcelona, assinou em definitivo para a temporada 2021/2022.
Entretanto, no meio de tantas manobras no mercado, o projeto do Nice demorou para se estabelecer dentro de campo e foi Patrick Vieira quem pagou a conta. O treinador que estava no cargo desde 2018 foi demitido após ser derrotado pelo Dijon no dia 4 de dezembro de 2020.
Para substituí-lo, depois que o auxiliar Adrian Ursea foi efetivado no cargo até o primeiro semestre de 2021, o Nice escolheu Christophe Galtier como seu novo comandante técnico. O francês já havia se estabelecido como um dos melhores treinadores do país ao superar o PSG e vencer a Ligue 1 com o Lille na última temporada.
Galtier desembarcou com uma grande reputação na Riviera Francesa e, sem dúvida, é quem representa o próximo passo da Ineos no futebol. O treinador se destacou por utilizar todas as ferramentas que tinha no Lille da melhor forma possível e é através de um futebol disciplinado taticamente que ele lidera o Nice rumo às competições da Europa dentro de um novo momento em sua carreira. É assim que Jim Ratcliffe, avaliado como uma das 100 pessoas mais ricas do mundo em 2020 pela Forbes, tentará levar o Nice ao sucesso.