A aposentadoria de Hugo Lloris da seleção francesa, ao que parece, vai dar início a um efeito dominó, que pode levar outros jogadores a seguirem o mesmo caminho do goleiro. E tudo tem a ver com o novo dono da braçadeira de capitão, que deve ser herdada por Kylian Mbappé.
A seleção da França vai sofrer algumas mudanças para este próximo ciclo de Copa do Mundo. A primeira delas, é que ainda deve desencadear mais algumas, é a aposentadoria de Lloris após quase 15 anos com a camisa do Les Bleus. Isso porque, a braçadeira de capitão que ficou livre está gerando algumas polêmicas nos bastidores.
Didier Deschamps, segundo o L'Equipe, depois de muitas considerações, escolheu Kylian Mbappé como novo capitão da França. O treinador vê no atacante de 24 anos, a possibilidade de continuidade, uma vez que seu futuro nos Les Bleus ainda é longo, de forma que ele poderia ficar com a braçadeira pelos próximos 10 anos.
A decisão, porém, não caiu muito bem para Antoine Griezmann, que sentia que deveria ser o escolhido para ser o novo líder de sua seleção, principalmente por sua experiência na equipe - já são nove anos e mais de 100 jogos com a camisa dos Bleus. “Eu dou tudo pela França e por Deschamps”, disse em certa oportunidade.
A insatisfação do meio-campista do Atlético de Madrid seria tanta que, de acordo com o Le Figaro, ele estaria até mesmo considerando abrir mão de futuras convocações e se aposentar da seleção francesa, aos 32 anos de idade. Assim, Griezmann seguiria o mesmo rumo de Lloris, e já não participaria do início do ciclo da Copa de 2026, que começa agora.
