Durante a maior parte da história brasileira na Libertadores, a lista de maiores preocupações dos times tupiniquins eram, sem ordem definida, a seguinte: enfrentar equipes argentinas, uruguaias ou mesmo do Brasil...e os jogos na altitude, condição que altera o fôlego dos atletas, além da velocidade da bola, e tende a beneficiar quem já está acostumado a praticar o esporte a milhares de metros acima do nível do mar.
Duelos contra uruguaios e argentinos seguem ligando alertas, claro, mas a hegemonia recente do futebol brasileiro no cenário sul-americano diminuiu um pouco isso. Os encontros domésticos seguem difíceis, com aquela pinta de jogo sem favorito, mas é a altitude que segue inabalável como grande fonte de preocupação para times brasileiros (e não apenas brasileiros, é bom reiterar) nas competições continentais. E os números explicam muito bem este desconforto.
Segundo levantamento feito pela revista Placar, foram 123 jogos de brasileiros contra adversários que jogam em lugares com altitude superior a 2500 metros e apenas 35 vitórias. O total de derrotas chegou a 61 após o triunfo por 2 a 1 do Aucas sobre o Flamengo, nos arredores de Quito, e os 3 a 1 do Bolívar sobre o Palmeiras em La Paz.
