Se o torcedor do Atlético Paranaense já havia ficado assustado com a possibilidade de levar novas cores no futuro, agora pode ter mais uma razão para se preocupar: nem o nome do clube está descartado na 'revolução' pensada por Mário Celso Petraglia. Ainda que dependa de aprovação do Conselho Deliberativo, que comanda na atualidade, o ex-presidente do Furacão parece determinado em levar a pauta adiante.
Em entrevista à ESPN Brasil, ele defende que a medida traria mais singularidade à marca do clube, hoje alvo de 'confusão' com outras instituições, segundo ele mesmo defende.
"Clube Atlético tem vários: Mineiro, Boca Juniors, River Plate e nós, o Paranaense", explica o dirigente. "O Atlético-MG se apossou do prenome, porque não gosta do 'Mineiro'. Eu gostaria de que nos chamássemos 'Paranaense'. É o 'meu' nome, e é assim que somos conhecidos na América do Sul."
Por isso, Petraglia afirma que o plano não foi pensado de qualquer maneira, e que viria a melhorar a identidade do Furacão.
"Diminuir a identidade com as mudanças? A identidade vai é aumentar. Nós contratamos empresas especializadas, as coisas não estão sendo feitas na base da opinião", acrescentou.
Fundado em 26 de março de 1924 a partir da fusão de dois clubes - International Foot-Ball Club e o América Futebol Clube -, o Atlético-PR teve apenas uma mudança no seu nome: quando a grafia da época foi atualizada, passando de Club Athletico Paranaense a Clube Atlético Paranaense que usa até hoje.


