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Corinthians 2011Reprodução Internet

Naming rights da Arena Corinthians: mais perto do que nunca

A Arena Corinthians está bem próxima de passar a ser chamada por outro nome. O tema dos naming rights, recorrente desde a construção do estádio - e até enfadonho por alguns anos para o torcedor -, tem grandes chances de ter uma definição nos próximos dias. A Goal traz para você uma linha do tempo sobre o assunto e o que deve acontecer em breve.

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Primeiro pelo mais importante: a venda do nome da Arena está mais perto do que nunca. Pela primeira vez, o presidente Andrés Sanchez falou abertamente que a negociação está próxima de ser realizada. "Estamos bem perto. Já já vem, mas nunca esteve na camisa do Timão", postou ele no domingo, em seu Twitter.

O assunto voltou a pautar a imprensa desde a semana passada, quando o ex-jogador e apresentador Neto, da TV Bandeirantes, afirmou que a negociação havia sido concluída pelo clube. Algumas notícias pipocaram a partir do furo dado pelo Craque, especulando a respeito de qual seria a misteriosa empresa a ter seu nome unido ao estádio corintiano.

Como bem alertou Andrés, o nome nunca foi estampado na camisa, como patrocinador, mas isso não indica que sejam empresas diferentes das que já patrocinaram o clube do Parque São Jorge. Por exemplo: a Neo Química, empresa de medicamentos genéricos estampada na camisa em 2011, foi comprada pelo grupo Hypera Pharma e é uma grande interessada no tema. Ou seja, mesmo CNPJ, mas com nomes diferentes.

Uma série de outros nomes foi ligada à iniciativa mas, no Corinthians, há pouca crença de que os direitos serão de uma outra corporação. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o clube tem uma proposta certa na mão e negocia com a Magazine Luiza em busca de um acordo mais lucrativo. A empresa, porém, negou que vá dar nome ao estádio, por meio de sua conta no Twitter: "em respeito à torcida corinthiana, preciso dizer a verdade: não estamos negociando o nome da Arena Corinthians ".

O aniversário de 110 anos do clube, no dia 1º de setembro, é visto como o marco para o anúncio.

Longa espera

Corinthians 2011Reprodução Internet

O tema, no entanto, vem de longa data. Um simples Google em "naming rights Arena Corinthians" te leva a matérias de 2012, enquanto o estádio ainda estava na metade do processo de construção. Luis Paulo Rosenberg, ex-diretor de marketing do clube, liderou as primeiras tratativas, que tinham um objetivo claro: compensar os R$ 400 milhões emprestados do BNDES para a construção, praticamente zerando o custo corintiano.

A conta tinha essa parte já "definida". A outra eram os R$ 420 milhões restantes a serem pagos via CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento), papéis que empresas poderiam comprar, ganhando desconto em impostos, para ajudar em edificações na Zona Leste de São Paulo. O plano, como se sabe, não deu muito certo.

Os CIDs demoraram a sair, o Corinthians perdeu o "timing" de ser o estádio da inauguração da Copa e, com o país entrando uma espiral de crise política e econômica, o sonho ficou cada vez mais distante. É aí que entra em cena Andrés Sanchez.

O mandatário é reconhecido como o responsável pela existência da Arena até entre seus inimigos do clube, mas ele próprio tinha na cabeça que, sem a negociação dos naming rights, seu trabalho não estava completo. Perto do fim do mandato e em uma eleição totalmente aberta, o anúncio pode ser trunfo para o seu legado e para a eleição de um membro da sua chapa, a Renovação & Transparência.

Focado nessas conversas, Andrés ainda espera o anúncio oficial da renegociação da sua dívida com a Odebrecht, construtora do estádio. Por uma série de pontos não cumpridos em contrato, o Corinthians conseguiu zerar uma das pendências com a construtora. Resta agora definir o montante a ser pago pelos empréstimos tomados em nome da empreiteira, atualmente girando em torno dos R$ 100 milhões.

Magazine Luiza

Apesar de Andrés Sanchez ter sinalizado que a empresa que dará nome à Arena Corinthians nunca ter estampado a camisa do Timão, nas redes sociais e na imprensa a Magazine Luiza era tida como a mais provável empresa a comprar os naming rights. 

A varegista esteve no peito do uniforme alvinegro em 2012, em um dos jogos mais memorávies da campanha da Libertadores, contra o Vasco, quando o goleiro Cássio defende uma bola de Diego Souza. A foto usada pela Magalu para negar a negociações foi justamente deste jogo. Apesar de o patrocínio ter sido pontual, ele existiu, e muitos torcedores já haviam apontado este detalhe. 

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