Kylian Mbappe, France trainingGetty

Modric deixa portas do Real Madrid abertas a Mbappé mesmo após recusa

Luka Modric diz que não há necessidade de crucificar Kylian Mbappé por sua decisão de esnobar o Real Madrid e ficar no Paris Saint-Germain. Mbappé parecia destinado a deixar o PSG em uma transferência gratuita e se juntar aos campeões europeus e espanhóis, mas assinou um novo contrato com o time francês que o mantém vinculado ao clube até 2025.

A notícia enfureceu muitos na Espanha, já que o presidente da Liga, Javier Tebas, denunciou a extensão do contrato do atleta como "um insulto ao futebol" e apresentou uma queixa à Uefa sobre o PSG.

O que Modric falou sobre Mbappé?

O meio-campista permaneceu político sobre a decisão do craque francês de esnobar o Real Madrid e diz que o clube pode prosperar sem ele.

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"Mbappé decidiu como decidiu, é seu direito e agora ele vive com essa decisão”, disse ele ao Sportske.

"Todos nós pensamos que ele viria, mas isso não aconteceu, e agora? Bem, não vamos crucificá-lo. Mbappé é um grande jogador, mas como sempre repito, em qualquer contexto, nenhum jogador é mais importante que o clube. O Real é o maior, acima de qualquer jogador e sempre será assim. Quem sabe o que pode acontecer amanhã, quanto mais em três ou quatro anos no futebol? Só o tempo dirá”, finalizou.

Modric está satisfeito com o sucesso do Real Madrid?


Modric Real MadridGetty Images

O Real Madrid está procurando construir em seu sucesso na Liga dos Campeões e La Liga na temporada passada.

Carlo Ancelotti voltou ao Santiago Bernabéu para guiar o clube da capital aos dois títulos e Modric creditou a "calma e estabilidade" do treinador como fatores cruciais na temporada 2021-22.

"Na La Liga, tivemos um começo particularmente bom desde o início", disse ele.

"Chegou um novo treinador antigo, Carlo Ancelotti, que encontrou muitos jogadores de sua primeira passagem no Real Madrid. Isso facilitou a adaptação ao novo curso, depois de todos os grandes anos com Zinedine Zidane. Ancelotti trouxe uma nova calma, estabilidade e criou um ambiente de confiança mútua e fé em seus pontos fortes”, completou.

"Não foi estranho para mim, porque por mais que alguns tentassem menosprezar a força desse grupo de jogadores, eu estava pessoalmente convencido de que ainda temos um time de ponta. As coisas se acertaram para nós, fizemos uma corrida forte e, no final, conquistamos de maneira merecida e dominante o 35º título, meu terceiro,” encerrou.

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